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quinta-feira, setembro 30, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Fome Zero
O ataque corintiano está sem apetite nenhum. A apatia e a falta de ousadia irritam qualquer cristão. Alberto asmático perdeu duas chances de abrir o placar. Uma em cada tempo. Quando os zagueiros falham, a imprensa faz um estardalhaço. Mas quando um atacante falha, os jornalistas e comentaristas ficam todos quietos. Ontem o Alberto afundou o Corinthians. Uma vitória alçaria a equipe para a briga por uma vaga na Libertadores.

Fome Zero II
O time do Flamengo não fez o menor esforço para ganhar. Limitou-se na marcação e não esboçou vontade alguma. Não é para menos, pois o time está sem receber há meses. Como protesto, não há mais concentração. E tem uma corrente querendo entrar em greve. Muito justa, há de ser dito. Felipe é disperso por natureza. Sem salário então, o cara anda em campo.

Milan e Barcelona
Ontem eu assisti ao segundo tempo de Milan X Celtic. O time italiano foi muito bem marcado e não conseguia encontrar espaços. Kaká estava apagado e sem inspiração. Porém, o Milan tem Shevchenko. O excelente atacante ucraniano fez um gol, deu passe para outro e garantiu a vitória de sua equipe. Pirlo, um ótimo volante, fechou o placar numa cobrança de falta, 3X1 para o Milan. Com gols de Ronaldinho, Deco e Eto'o, o Barcelona despachou o Shakthar e segue forte. O próximo jogo promete ser eletrizante. Anotem na agenda, no dia 20 tem Milan X Barcelona.

Caíram na real
O Real caiu na real e resolveu jogar bola. Depois de estarem perdendo por dois gols, foram lá e enfiaram quatro. Uma virada memorável. O Roma achou, em vão, que conseguiria segurar 45 minutos contra o poderoso ataque do Real. Mesmo com o Ronaldo numa péssima jornada, Raúl, Figo, Zidane, Beckham e Cia. deram conta do recado.

Em terra de cegos...
O futebol 7 (para paralisados mentais) conquistou uma prata. O futebol 5 (para cegos) conquistou uma medalha de ouro. O futebol feminino conquistou uma prata heróica. E o futebol “normal” nem viajou para Atenas. Obrigado, Ricardo Gomes !

Parceria sob (forte) suspeita
Continuo minha cruzada contra a “parceria” entre a MSI (Media Sports Investments) e o Corinthians. No sábado passado a capa do caderno de esportes da Folha trazia escusos negócios de Dualib e Citadini em bancos internacionais, fugindo do fisco brasileiro. Hoje a capa diz que duas das maiores empresas de auditoria do mundo (Ernest & Young e Deloitte Touche Tohmatsu), que foram contatadas para auditarem a parceria, pularam fora. Motivo ? Antes de iniciarem uma auditoria no Corinthians, as empresam têm também que investigar a contratante, no caso a MSI. Acontece que os picaretas não apresentaram os documentos necessários e apresentam fortes suspeitas. O escritório Pinheiro Neto Advogados (maior escritório do Brasil) também já tinha pulado do barco. O escritório foi procurado para ser o representante legal da MSI no Brasil, não aceitaram pois os clientes não têm idoneidade e não são confiáveis legal e financeiramente.

Mais informações
“A MSI não passou nesse teste. Uma das empresas procuradas foi a Ernest & Young. Segundo um de seus funcionários, que pediu anonimato, a ficha da MSI, gerenciada pelo iraniano Kia Joorabchian, foi reprovada. Segundo ele, um dos motivos foi ter sido apresentado como escritório da empresa em Londres o endereço de uma academia de ginástica. Joorabchian também se envolveu na compra de um jornal com o russo Boris Berezovski, acusado de vários crimes, entre eles assassinato, lavagem de dinheiro e ligações com a máfia tchetchena.”
Interessou na matéria ? Maiores informações podem ser encontradas nos links abaixo.
Matéria 1
Matéria 2
Matéria 3

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segunda-feira, setembro 27, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Virou moda
Depois de Váldson e Fabão terem cometido pênaltis ridículos, ontem foi a vez do goleiro “selecionável” Júlio César. O cara simplesmente não conseguiu segurar uma bola lenta e fácil. Mão furada ? Bola de sabão ? Sei lá, falha feia mesmo. Deixou o frango escapar e ficou só com as penas. Não restou alternativa, ele teve que empurrar e tirar o Washington da jogada. Pênalti. Ridículo.

A outra volta do Pedrinho
Pedrinho foi um dos jogadores que mais sofreu com contusões nos últimos tempos. Sofreu mais até que o Ronaldo. Mas ele é o Pedrinho e o outro é o Fenômeno. Depois de um tempo afastado, ele voltou e foi o principal jogador na goleada de 5X2 sobre o Vasco. Foi aplaudido até pela torcida vascaína. Ele é o melhor jogador do Palmeiras e se estiver bem fisicamente, não há como deixá-lo de fora.

Como a Fiel gosta
Com um time nitidamente inferior, com um jogador a menos e com outro se arrastando em campo; o Corinthians despachou o Goiás e conseguiu valiosos três pontos. Fábio Baiano não é nada especial, não consegue acertar um cruzamento, mas ontem sua garra foi recompensada. O Timão já tinha feito as três alterações e ele preferiu ficar em campo à deixar o time com dois a menos. Depois de uma grande arrancada do Váldson (quem diria...), e um belíssimo corta-luz do Jô, a bola caiu na perna boa do Fábio Baiano. Ele não hesitou, mandou uma bomba no ângulo. Tudo isso aos 44 do segundo tempo. Sofrido, sofrido.

Leão, implacável
E a frase da rodada ficou por conta do Leão. “O Grafite, quando está em campo, atrapalha. Quando não está, faz falta.” O jogador mais indisciplinado do São Paulo (com 11 amarelos e não sei quantos vermelhos) parece ser o único atacante tricolor capaz de balançar as redes. Jean, Rondon (esse é piada) e Diego Tardelli estão na seca há muito tempo.

Robinho, implacável
Assisti aos melhores momentos de Santos X Vitória. Mais uma vez o Robinho comeu a bola a foi o nome do jogo. Joga pelos dois lados, aparece na área para finalizar, dribla, rouba a bola, chuta, passa, cabeceia e faz gols. Jogou muito e fez uma partida (mais uma) impecável. Seu nome deveria estar na recém publicada lista do Parreira.

Parreirada e Zagallices
E não é que o Lúcio voltou ? Pensei (até escrevi aqui) que a intrépida dupla que encabeça a seleção tinha desistido do Lúcio. Ledo engano. Bom, pelo menos o Belleti ficou de fora.

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quinta-feira, setembro 23, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

São X São
São Paulo e São Caetano fizeram um jogo bem capenga. Destaque para algumas excelentes defesas do goleiro Sílvio Luiz. Euller teve a chance de matar o jogo e evitar os pênaltis. Desperdiçou a cobrança. Nos pênaltis, prevaleceu a experiência do Rogério Ceni.

Superação
E eu que achava que o pênalti cometido pelo Váldson contra o Atlético-PR tinha sido um dos mais ridículos do ano... Fabão superou Váldson e cometeu um pênalti muito mais ridículo. Pateticamente ridículo. Foi sair jogando, perdeu a bola para o rápido Euller, caiu de maneira idiota e ainda tentou segurar a bola. Foi expulso e saiu vaiado. O estrago só não foi pior, pois o próprio Euller chutou para fora.

Titulares decidiram
Os titulares do Santos foram decisivos no empate contra o Flamengo. Zé Elias saiu contundido e deu sua vaga para Ricardinho. O meia deu o passe perfeito para Basílio marcar. No segundo tempo, Deivid entrou e precisou marcar duas vezes para empatar o jogo. O primeiro foi erroneamente anulado, e o segundo valeu.

Pênaltis
Mauro assumiu a posição do Tápia(ção) e ontem praticamente firmou sua condição de titular. Jogou bem e pegou até pênalti.

Dill no fundo do poço
Porém, há de ser dito que o Dill (aquele mesmo) recuou a bola para o goleiro. Uma cobrança vergonhosa. Depois que saiu do Goiás, o atacante(?) nunca mais jogou bola. Teve passagens desastrosas por São Paulo e Botafogo. Como que o Flamengo contrata um jogador decadente assim ? Pior, como o Ricardo Gomes o escala para fechar a seqüência de cobranças ? Dill não é titular e não conta com a simpatia da torcida. Depois da noite de ontem, sua mal-iniciada carreira no Flamengo parece não ter muito futuro.

Vergonha Real
O milionário escrete do Real Madrid não consegue jogar bem e está em crise. O técnico pediu demissão, as estrelas não jogam bem e a torcida protesta. O time é estrelado, mas não tem um bom conjunto. O sistema de marcação é péssimo. E o ataque não é coordenado, depende de jogadas individuais de seus ótimos jogadores.

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segunda-feira, setembro 20, 2004

Mal necessário 

por Anselmo Trompete

Há um certo tempo li uns comentários aqui no Corneta que me intrigaram. Além dos apoios e críticas que certos posts receberam, teve um fato que me chamou a atenção: o levantamento da campanha “Fim do Impedimento”.

No começo achei que isso era brincadeira e até achei graça. Mas depois notei que se tratava de uma argumentação séria. Por isso, reservo-me no direito de uma contra-argumentação também séria.

Foi comentado que o impedimento deveria ser extinto e uma das argumentações foi de que nas famosas “peladas” essa regra não existe e nem por isso o jogo se torna menos interessante. Vale lembrar que nas “peladas” também não tem juiz, bandeiras, etc... Nelas também não há limite de substituições e, quando muito, há marcas de cal delimitando a grande área. Levando em consideração o primeiro raciocínio, logo após a extinção do impedimento no futebol as próximas vítimas seriam o árbitro e os bandeiras?
Resumindo: acho um tanto ingênuo comparar o futebol profissional com recreação entre amigos.

Agora vamos pensar de outra forma. Alguns lances do esporte bretão entraram para história por não resultar em gol. Quem não se lembra do chute do meio de campo de Pelé que passou rente a trave? Sem contar no gol perdido pelo Rei logo após de dar a meia lua sem a bola no goleiro uruguaio na Copa de 70. E aquela bicicleta do zagueiro americano Balboa que passou triscando a trave do gol colombiano na Copa de 94? Ah... esses lances teriam sido MUITO mais bonitos se o bendito gol fosse UM POUQUINHO maior. Opa! Então quer dizer que por causa da infelicidade dessas jogadas teríamos que AUMENTAR o comprimento do gol ? Creio que não.

Com o impedimento é a mesma coisa. O atacante recebe aquele lindo lançamento e, quando vai marcar, o bandeira acusa que ele estava adiantado. A culpa é do impedimento ou do atacante que não soube se posicionar?

Ainda pensando assim, não vou me surpreender se alguém cogitar de mudar a marca do pênalti. Imaginem esse conversa durante a transmissão de um jogo no boteco da esquina:

- “COMO ELE CONSEGUIU PERDER ESSE PÊNALTI ???“
- “Também pudera! Olha a distância !! Se eu fosse o dono da FIFA eu coloria a marca bem em cima da linha da pequena área! Aí queria ver quem ia errar!“

Na minha opinião o futebol está muito bem servido de regras. O que está faltando é jogador competente. Mas quem sabe um dia alguém consiga provar que para acompanhar a “genialidade” dos novos craques as regras também tenham que mudar?


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Brucutus, retranqueiros e covardes 

Por Diego Corneta

Eles estão voltando ! Os brucutus, retranqueiros e covardes invadem os gramados. A vitória por três pontos foi feita para incentivar o ataque, já que até outro dia não havia muita diferença entre um empate magro por 0X0 (1 ponto) e uma goleada (2 pontos). Hoje o empate é considerado um resultado ruim.

O número de vitórias é o primeiro critério de desempate. Portanto, matematicamente, por A + B, uma vitória e duas derrotas valem mais que três empates. A pergunta que fica é a seguinte: por que os técnicos estão tão retranqueiros e covardes ?

Seria pelo baixíssimo nível técnico de seus comandados ? Seria pela pouca (ou nenhuma) estabilidade que os técnicos têm ? Hoje em dia, se um time perde três seguidas, o técnico já cai fora. A verdade é que os volantes e zagueiros estão em alta no futebol nacional. Parreira conquistou a Copa de 94 com um 4-4-2 burocrático e defensivo. Foi a deixa para muitos times nacionais passarem a jogar nesse esquema, com dois volantes brucutus e dois meias no quadrado do meio campo. Felipão conquistou o mundial de 2002 com três zagueiros e dois volantes. E hoje muitos times brasileiros estão jogando assim.

Quem viu o último Corinthians X São Paulo pôde conferir uma aula de retranca, destruição e falta de criatividade. No primeiro tempo foram apenas dois chutes a gol, um para cada time ! E o chute do São Paulo, quem deu foi o goleiro Rogério, em uma cobrança de falta. O atacante Diego Tardelli saiu do jogo sem dar sequer uma finalização. Houve momentos que ambos os times não conseguiam trocar três passes seguidos. Foi um perde-e-ganha tedioso no meio-de-campo. Foi também um festival de carrinhos e trombadas. Um jogo horrível.

Os melhores jogadores brasileiros estão fora do país. Falta ousadia aos técnicos e jogadores. As categorias de base e os times do interior (antigos celeiros de novos jogadores) estão falidos e seguem rumo à falência. O fim do passe tirou os jogadores do poder dos clubes e agora são “empresários” que ditam as regras do futebol. O quadro é triste e as soluções vão a passos de tartaruga.

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quinta-feira, setembro 16, 2004

Copa Sul Americana 

Por Matheus Orlando

Vou fazer uma análise sobre essa tal Copa Sul-Americana. Neste ano de 2004 está sendo realizada a terceira edição da Copa. E eu, siceramente, acho essa Copa um desperdício de tempo e dinheiro, que só faz os grandes dirigentes e cartolas embolsarem enormes quantias de dinheiro.

Sobre os brasileiros. Acho que quem está na Libertadores não pode estar na Copa Sul-Americana. Se tem três vagas do Brasileirão para Libertdores e doze vagas para essa Sul-Americana, que classifiquem do quarto ao décimo quinto colocados no Brasileiro! Pelo menos pra quem tá atrás é um incentivo a mais para ganhar.E acho que deveria existir um torneio mundial de clubes, mas não um daquele tipo que o Corinthians ganhou em 2000, aquela sabotagem. Um torneio decente com vinte e quatro clubes em seis grupos, como a antiga versão da Libertadores. Para esse torneio deveraim se classificar clubes de TODOS os continentes, e na América do Sul, a Copa Sul-Americana poderia render uma vaguinha, para os clubes jogarem melhor e atrairem públicos decentes aos seus estádios, não mil ou duas mil pessoas, como ocorre nas partidas realizadas no Brasil.

A história. Na primeira edição da Copa Sul-Americana o vencedor foi o San Lorenzo, da Argentina; nessa edição na participaram clubes brasileiros, que negaram o convite. No ano passado, na segunda edição, o Cienciano venceu, e neste ano está sendo realizada a terceira edição, com os seguintes representantes brasileiros: Atlético Mineiro, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Paraná, São Caetano, Coritiba, Figueirense, Goiás, Internacional, Santos e São Paulo.

Sobre o regulamento. Os representantes do países são divididos em preliminares. Na 1ª Fase brasileira oito clubes se enfrentam em partidas eliminatórias em ida e volta. Os vencedores, na 2ª Fase, enfrentam os quatro melhores brasileiros no ranking da Conmebol (São Paulo, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo); isso é, na minha opinião, uma palhaçada! Mas continuando com o regulamnento, os vencedores da segunfa fase se enfrentam em chaves de mata-mata e os vencedores vão para a fase internacional, onde serão as quartas-de-finais, daí pra frente, tem as semifinais e a final.

Na Rodada de ontem o Internacional venceu o Grêmio por 2 a 0; o Santos empatou com o Flamengo em 0 a 0 e o São Caetano ficou também no empate contra o São Paulo, em 1 a 1. E hoje à noite Goiás recebe o Cruzeiro no Serra Dourada.

Bom pessoal, por hoje é só e prometo que vou postar textos mais freqüentemente.


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Começou o melhor campeonato de brasileiros, na Europa 

Por Diego Corneta

Arsenal, Chelsea, Manchester, Liverpool, Real Madrid, Barcelona, Valencia, La Coruña, Milan, Internazionale, Roma, Juventus, Porto, Bayer Leverkusen, Bayer de Munique, Werder Bremen, Lyon, Monaco, Paris Saint German, PSV, Celtic, Ajax, Sparta de Praga, Dínamo de Kiev... Tradição e peso não faltam no maior campeonato do mundo. O destaque curioso é o número de brasileiros: 65 jogadores. Apenas os 72 franceses são mais numerosos. Não custa nada lembrar que a Copa dos Campões é na Europa e não conta com nenhum time brasileiro.

Todos os grandes jogadores brasileiros estão nessa competição. Todos mesmo. Até o esquecido Rivaldo vai jogar pelo Olympiacos, da Grécia. Se por um lado os jogadores brasileiros estão em alta, por outro, os times e os campeonatos nacionais estão em baixa. Os regionais já não conservam a importância que tinham antes, o brasileirão segue relativamente bem, mas tem problemas sérios. O número de clubes ainda é elevado, as constantes trocas de jogadores no decorrer do campeonato atrapalham muito, a desorganização e o descaso dos dirigentes estão esvaziando os estádios, e outras mazelas.

Já estou começando a flertar com a opção de adaptar nosso torneio nacional ao calendário europeu. Argentina e Chile (até eles !) já fazem isso há algum tempo. Assim poderíamos coibir essa lambança de jogadores abandonando seus clubes no meio do campeonato, e clubes buscando reforços faltando poucas rodadas para o final. Seria estranho, mas se quisermos acompanhar o futebol mundial e “globalizado” (odeio essa palavra !), essa opção é quase inevitável. Os clubes nacionais agonizam e não conseguem segurar seus jogadores. Vendem craques, promessas e pernas de pau. Pagou, levou. Não tem mais critério técnico. Com uma legislação forte e protecionista, poderíamos, ao menos, tentar segurar os jogadores durante um campeonato inteiro.

Nesse campeonato brasileiro, mais de 120 jogadores já saíram. É isso mesmo, daria para formar 10 times completos. Poderíamos ainda ter Vágner Love, Alex, Luis Fabiano, Diego, Nilmar e muitos outros se tivéssemos legislação e calendário mais inteligentes. Nossos times atuam com jogadores muito jovens, veteranos em fim de carreira e jogadores medíocres; já que os bons estão todos na Europa. O único consolo parece ser as transmissões da Copa dos Campões na TV aberta. Se não podemos ver os brasileiros atuando aqui, pelo menos assistimos seus jogos na Europa.

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segunda-feira, setembro 13, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Atuação catastrófica
A atuação do Váldson contra o Atlético-PR foi uma das piores atuações de um zagueiro que eu já vi em minha vida. Ele fez um gol contra de maneira ridícula, evidenciando toda sua deficiência técnica. Depois, ainda fez a falta (desnecessária e infantil) que originou o segundo gol. E por fim, ainda fez um dos pênaltis mais escandalosos e bisonhos dos últimos tempos. Foi caindo de maduro e agarrando desesperadamente o grandalhão Washington. Um fiasco total. O time alvinegro já é ruim, com um zagueiro jogando contra fica impossível. Não há mais como ele continuar no time.

Linha de passe santista
O primeiro gol santista contra o Palmeiras foi maravilhoso. Zé Elias tocou para Ricardinho. Ricardinho, de primeira, tocou para Robinho. Robinho, também de primeira, tocou para Deivid. E o centro-avante não desperdiçou. Tocou forte, também de primeira, no canto do goleiro Sérgio. O gol só saiu porque os jogadores tocaram rápido, de primeira. Uma fração de segundo a mais com a bola nos pés já seria suficiente para a marcação palmeirense interceptar a jogada.

Como é que eles conseguem ?
Túlio, Dill, Dimba... e agora esse Alex Dias. Como é que o Goiás consegue emplacar tantos artilheiros na competição nacional ? É um mistério...

Aridez britânica
No último domingo eu tentei, em vão, assistir ao jogo Tottenham X Norwich, na Rede TV, pelo campeonato inglês. Um 0 X 0 tenebroso ! É impressionante como eles jogam feio. Em alguns momentos, parecem aqueles jogos de crianças, onde um bando de sete ou oito disputam a bola no mesmo lance. Se o Arsenal, o Chelsea ou o Manchester United não estiverem em campo, jogo inglês é pior que um Olaria X Campo Grande.

Minha aridez
Hoje eu estou sem muita inspiração para escrever sobre futebol. Parece que esta falta de inspiração também está contagiando os outros colaboradores. Faz tempo que esse espaço não conta com o Anselmo, o Pedrão, o Fábio, o Mateus...

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BARRICHELLO, O 4º MAIOR PILOTO BRASILEIRO 

Por Pedrão Pistão

Vou direto aos fatos para não me chamarem de louco. Apesar da mediocridade e da cara de bobo, Barrichello está completando sua 11ª temporada na Fórmula 1, convenhamos, tarefa que não é das mais fáceis. Está certo, só ganhou oito corridas, já computada a vitória de ontem; tem algumas poucas pole positions; já foi vice-campeão; conseguiu a pole mais rápida da história da F1 no último sábado; e melhor do que tudo isso, é o único piloto brasileiro, em toda a história da F1, a pilotar um carro da mítica equipe Ferrari.

Depois do Senna, do Fittipaldi e do Piquet, nessa ordem, Rubens Barrichello é sim o próximo nome da lista. Os mais antigos me falam de José Carlos Pacce, mas não conheço a história dele e nem a imprensa se preocupa em contá-la, daí suponho que sua importância foi de médio para baixo. Será que alguém pode me responder quem viria depois do Piquet? Quem é o 4º da lista?

Muitos, entre eles Piquet, criticam a postura de Rubinho, mais preocupado em ganhar dinheiro do que ser campeão. Mas quem não gosta de ganhar dinheiro? Barrichello fez sua escolha. É visível a todos que não tem a gana de vitórias de um Schumacher ou de um Senna. Rubinho é mais cordial, como a maioria dos brasileiros somos. Ele é acomodado. Deve pensar: "tá bom do jeito que tá, pra que mudar?".

Um nome que sempre me vem à cabeça quando penso na posição de Rubinho na Ferrari ao lado de Schumacher, é o Berger, companheiro do Senna em muitas temporadas na McLaren. Rubinho é o Berger de Senna; um mero coadjuvante. Nunca ganhará um campeonato, mas sempre correrá entre os primeiros, o que para muitos já é um grande orgulho.

Quando se aposentar, terá muitas histórias para contar aos netos, principalmente a de um certo alemão....

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quinta-feira, setembro 09, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Embolou de novo
O Santos estava bem desfalcado e não saiu do empate contra o Atlético-PR. Foi bom para o campeonato. A distância entre os líderes e o oitavo colocado é de apenas seis pontos. Num torneio longo e com vitória valendo três pontos, essa diferença não é nada. O Santos ainda é favorito, mas isso não significa que será o campeão. O campeonato está em aberto. Façam suas apostas.

Falta de apetite
O time do Tite tem falta de apetite. Em 29 rodadas o time marcou apenas 33 gols. É uma péssima marca. Das 13 vitórias que o Timão ostenta, 10 foram pela diferença mínima, e 8 foram por 1X0. Somente nos 2X0 contra São Caetano e Ponte Preta, e no 3X1 contra o Vasco; o Corinthians conseguiu placares mais folgados. O Marcelo Ramos foi um dos maiores fracassos dos últimos tempos, Jô ainda é muito novo e não deve ser sobrecarregado. Ele tem 17 anos e não é nada especial. Alberto não me parece ser a solução mais correta. O time melhorou (um pouco) e até cria chances de marcar, mas as bolas simplesmente não entram.

Falta de tesão
A seleção brasileira parece não ter tesão de ganhar. Contra a Bolívia poderia ter marcado uns seis ou sete gols. Mas diminuiu o ritmo no segundo tempo e pecou pelo preciosismo e individualismo de alguns jogadores. Contra a Alemanha o time poderia ter vencido com facilidade, porém, de novo, faltou tesão e vontade. Casagrande falou que falta motivação. Tem motivação maior do que espancar a Alemanha dentro de Berlim ? Perderam uma grande chance de fazer uma partida histórica e memorável.

Parreiradas e Zagallices
A dupla dinâmica da seleção, o Sancho Pança e o D. Quixote (apud Pedrão Pistão) mudam o time a passos de tartaruga. Parece que já desistiram do Lúcio. Ainda bem. Agora falta desistir do Belleti e do Edmílson. Tem outra, não concordo com esse esquema 4-3-1-2. O bom e velho 4-4-2 seria melhor. Não importa quem joga (Ronaldinho ou Alex), nesse atual esquema a armação fica fácil de ser marcada. Dos três volantes, apenas o Juninho Pernambucano sabe armar e sair jogando. Edu e Edmílson (ou Gilberto Silva) se limitam apenas a marcarem e raramente fazem boas jogadas de ataque. Zé Roberto fez falta. O meu time jogaria com dois volantes, um mais marcador (Gilberto Silva ou Renato) e outro mais versátil (Juninho Pernambucano ou Zé Roberto); e dois meias, Ronaldinho e Alex.

O horror, o horror
A Tchetchênia é menor que Sergipe, mas tem petróleo e gasodutos. É o motivo para os russos não permitirem sua independência. O terrorismo dos separatistas é uma reação covarde e abominável. As mentiras e a truculência do governo de Putin (que continua jurando de pés juntos que foi culpa do Bin Laden e Al Qaeda) são repugnantes e injustificáveis. O saldo disso tudo ? Mais de 360 mortos e mais de 700 feridos, a maioria crianças. Lágrimas do Corneta e solidariedade pelas vítimas.

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sexta-feira, setembro 03, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Sai Cuca...
Depois de alguns resultados ruins, o competente técnico Cuca caiu fora do São Paulo. O time é mediano, Luis Fabiano (principalmente) e Gustavo Nery fazem falta à equipe. Rogério e Cicinho são bons jogadores, mas o resto do elenco é fraco. É sempre a mesma história, quando o time vai mal, a primeira cabeça que rola é a do técnico. Nesse caso, ele mesmo pediu para sair.

...entra Leão
Vamos ver se o Leão consegue levar o tricolor ao menos até a Libertadores. Com um time sem brilho e a torcida pegando no pé, o título vai ser complicado. No último jogo, contra o Coritiba, pouco mais de 2 mil pagantes foram ao Morumbi. E ainda protestaram e vaiaram.

Preço de banana I
Luis Fabiano sai do futebol por quantia incerta. Falam em U$ 9 milhões, 10, 11... Não importa. O fato é que ninguém sabe quanto custou o atacante. E o São Paulo se desfaz de mais um grande jogador por preço de banana. Luis Fabiano só deveria sair por quantia superior.

Preço de banana 2
A “empresa” que pretende tomar conta do futebol corintiano oferece U$ 35 milhões pelo contrato de 10 anos. Primeiro: todos os indícios das obscuras negociações levam a crer que se trata de uma picaretagem internacional de lavagem de dinheiro. Segundo: em dez anos seriam U$ 3,5 milhões por ano. Para um time do tamanho e da visibilidade do Corinthians, é uma quantia ridícula. Ultrajante.

Esclarecendo meu ponto de vista
Não sou contra as parcerias de empresas privadas com clubes. A NBA, a NFL, o beisebol americano, e o hóquei são os esportes profissionais mais rentáveis do mundo, e sempre têm estádios e ginásios abarrotados. Todos os times são administrados por empresas privadas. Há times endividados que chegam até a pedirem falência, mas aí já é um problema de má administração, ingerência. Uma parceria no Timão seria ótima, mas não posso concordar com um esquema internacional de picaretas, com envolvimento na máfia russa, tráfico de armas, assassinato, lavagem de dinheiro... O Corinthians não é uma lavanderia.

Conto de fadas
Robinho, D’Alessandro, Téves... Alguém em sã consciência acredita que algum desses nomes vá vestir a camisa do Corinthians ?

Jogo da amarelinha
Com o time reserva da seleção B o Brasil já é favorito contra a Bolívia. Com o time titular então... Mesmo com desfalques, a seleção é favoritíssima contra o fraco time boliviano. Se os dois Ronaldos estiverem inspirados vai ser uma lavada.

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