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quinta-feira, agosto 21, 2008

Rápidas & Rasteiras 

Diego Corneta

É bronze!
Como diz Zé Simão, o Brasil nas Olimpíadas é bronze ou chOURO! Que campanha ridícula nossa delegação está fazendo! E o COB? Cadê o COB? O COB está quieto. Depois de engordarem os bolsos das federações com a Lei Agnelo/Piva, que destina 2% das verbas das loterias federais para o esporte, os cartolas do COB garantiram que o esporte brasileiro entraria em um novo estágio. Estamos esperando. “O sucesso do Pan” é para enganar bobo. O Pan é uma competição de quinta, não serve de base para nada. O melhor e mais emblemático exemplo é Thiago Pereira. Depois de ganhar sete medalhas de ouro no Pan, o nadador passou longe do pódio em Pequim, conseguindo apenas um quarto lugar na sua especialidade. Vejam bem, não estou culpando os atletas, muitos são heróis e chegam lá como exemplos de superação e perseverança. Estou culpando os dirigentes e a gestão do esporte brasileiro. Outro exemplo emblemático, o único ouro brasileiro saiu de um nadador que treina nos EUA. Nada a declarar. Pa... bo... enten... me... pal... bas...

Não é prata, nem é ouro, mas...
Leandro Guilheiro, judoca de bronze saiu-se como essa ao ser questionado sobre o desempenho da equipe brasileira, abaixo das expectativas. “Melhor um bronze que uma banana”. É, faz todo o sentido.

Perdemos o bronze
Pela primeira vez em quatro Olimpíadas seguidas o Brasil fica fora da disputa pelo bronze no vôlei feminino. As meninas jogaram muito e despacharam as anfitriãs chinesas por indiscutíveis 3X0. Já garantiram prata e partem para o ouro.

Jadel deixa o bronze escapar
Depois de se classificar com o segundo melhor pulo, Jadel se credenciava como forte candidato ao bronze. No entanto, acabou ficando em sexto. No final da prova, é claro, ele chorou.

Nem o bronze
Mais um recorde quebrado nas Olimpíadas. Desde 1996, quando o esporte foi introduzido, o Brasil sempre ganhava medalhas no vôlei feminino. Pela primeira vez, não ganhamos nada, nem o bronze. Renata e Talita perderam a popular medalha de bronze para a dupla chinesa.

Favoritos ao bronze
Numa semifinal entre brasileiros, Ricardo/Emanuel se deram mal e vão ter o privilégio de tentar a disputa pelo cobiçado bronze. Chegam como favoritos contra os também brasileiros naturalizados Geor/Gia (é sério!).

Blasé
O atual medalhista de ouro, Rodrigo Pessoa, foi mais um que chegou a Pequim com “chances reais de medalha”. Dançou e caiu do cavalo. Não literalmente, mas ficou sem medalha, nem ao menos a de bronze. Criado na Suíça e habituado a treinamentos na Bélgica, o “brasileiro” declarou: “Je sui désolé”.

Cadê a vara?
Fabiana Mürer, “forte candidata a medalha”, perdeu sua vara e não pode disputar o bronze. Ela queria levar 10 varas. Na hora da prova, só havia nove. Como é que me perdem uma vara daquele tamanho? O sumiço da vara caiu uma luva para suas desculpas. Não ganhou nem o bronze e saiu chorando, claro.

Vara mágica?
Cá entre nós, se tem 10 varas e só uma que servia para pular, para que servem as outras nove? Se a que sumiu era a boa, porque não levar 10 iguais a ela? Tudo bem, eu entendo que cada vara é específica para cada altura, mas convenhamos, como mais nove lá, será que não dava para usar qualquer outra?

De bunda
Diego Hypolito chegou como favorito absoluto, com “chances reais” de medalha. Caiu de bunda no último salto. Sua cara de consternação e descrédito foi marcante. Ele não acreditava no que estava acontecendo. E não pegou nem bronze...

Não é comigo
Não é verdade o boato que circula na Vila Olímpica. Andam dizendo que o Diego Hypolito escondeu a vara da Fabiana. Que maldade.

Fumacê
Todo mundo está querendo saber o que é que aquele jamaicano anda fumando para correr daquele jeito. A Vila Olímpica está curiosa.

De prata
Não deu para o Brasil levar o ouro no futebol feminino. Depois de avançar pela semifinal e desperdiçar a chance de brigar pelo bronze, o Brasil ousou tentar o ouro e dançou. Ficou com a prata. Marta joga muito, mas é tão fominha quanto o Mirandinha. Como as suas companheiras agüentam? Como o técnico permite? Ela quer chutar todas, decidir todas. Quer até fazer gol olímpico ao invés de cruzar na área. Repito, ela joga muito e mais um pouco. Mas na final, ela poderia ter sido mais solidária.

De 3
A seleção do Dunga foi um fiasco total e absoluto. Dos poucos que se salvaram podemos destacar Hernanes, Lucas e Marcelo, só. Pato ainda é só uma promessa, não é craque e está muito longe de ser. Ronaldinho que um dia já teve tudo para ser um dos maiores, simplesmente desaprendeu a jogar. Ele se esconde do jogo. Diego corre, tenta, briga, cai, mas pouco produz. Anderson é bom, mas também não é craque, foi sacrificado ao jogar de praticamente terceiro zagueiro. A Argentina nem jogou tão bem assim e ganhou de três. Se eles tivessem realmente jogado bem, ganhariam de cinco ou mais. O Brasil não jogava nada, perdia e não esboçava reação. Lembrei-me, com tristeza, daquele jogo contra a França, na Copa de 2006. Foi bem parecido, o time não quis ganhar. Aceitou a marcação adversária, jogou de forma covarde. Técnico e jogadores são culpados. Dunga está com os dias contados e sua seleção segue como favorita ao bronze.

De 4
E o Palmeiras ontem, vocês viram? Foi uma surra. O Inter mandou uma goleada de virada, 4X1. Enquanto isso, Valdívia arruma as malas para seguir rumo ao “mundo árabe” (outro planeta?).

1 Cornetadas

segunda-feira, agosto 11, 2008

Chororô 

Diego Corneta

O brasileiro é um povo chorão. Mas muito. E é justamente nas olimpíadas que temos a dimensão da quantidade de lágrimas derramadas. Ganham, choram. Perdem, choram. Classificam-se, choram. São eliminados, choram. Nossa galeria de chorões tem alguns célebres, como Bebeto e o Rubinho Barichello. Bebeto, no jogo entre Cruzeiro X Borússia, pela final do mundial interclubes de 1997, foi contratado para disputar apenas aquela partida. Quer dizer, não tinha afinidade nenhuma com os torcedores, com o clube e nem com o elenco do Cruzeiro. O time perdeu por 2X0 e, é claro, Bebeto abriu a boca. Outro exemplo histórico é com o Toninho Cerezo aos prantos no jogo Brasil 2X3 Itália, na Copa de 1982. Como é que o Telê deixou Cerezo em campo? Ele chorava copiosamente, estava desequilibrado.


"Buá, buá! Ninguém gosta de mim!"


Chora, Peixe! Romário chorou até no STJD.


Guga enxuga as lágrimas.

Guga já teve seus momentos de chorão. Pelé é muito chorão. Mas agora, ninguém supera a Jade como a chorona do momento. Como chora essa menina! Incrível! E os jornais e as tevês parecem gostar quando ela chora. Basta ela fechar a cara e ameaçar derrubar uma lágrima. Pronto. É o suficiente para ter sua foto e suas imagens estampadas em todos os veículos de comunicação. O impressionante foi ver todas, disse todas, as meninas da ginástica chorando ao saberem que estavam classificadas para a final por equipes. Daiane dos Santos, também chorando, pedia, entre soluços, para suas companheiras: “sem choro, sem choro!”.


Jade, medalha de ouro em choro.

Anderson, falando sério
As entrevistas do jovem meio-campo da seleção costumam se muito boas. Ele foge do estilo: “estamos concentrados, o grupo está unido, vamos respeitar o adversários, etc...”. O moleque é inteligente e articulado. Lá da China, ele mandou mais essa: "A Marta joga demais, mais do que muito marmanjo que só engana faz tempo no futebol brasileiro".

Seleção olímpica
Tudo bem que a seleção da Nova Zelândia é tão forte quanto o time B do Ipatinga. Mas é sempre legal ver o Ronaldinho jogando o fino. Olhando para um lado, tocando para outro. Driblando, passando, tabelando. Fazendo gols. De 2003 a 2006 ele reinou absoluto, jogou tudo e mais um pouco pelo Barcelona. Friso, pelo Barcelona. Já passou da hora dele fazer uma grande campanha pela seleção. A não ser que uma Copa das Confederações possa ser computada como um título importante...

Estádio? Onde?
Perdi as contas da quantidade de projetos de estádios do Corinthians que não deram certo. É pelo menos um por ano. O último, que era propagado e alardeado como “certo”, também ruiu. Já é consenso entre dirigentes do Corinthians que já naufragou a proposta do consórcio Egesa/Seebla, que faria arena na marginal Tietê.

Liderança ameaçada
Depois de liderar com sobra a série B, o Corinthians está apenas com dois pontos de vantagem sobre o Avaí, 35 a 33, justamente o próximo adversário. O jogo vale o título simbólico do primeiro turno. Eu, como corintiano, não me contento em apenas subir. O Corinthians tem a obrigação de subir sendo campeão. Palmeiras, Grêmio e Atlético-MG fizeram isso. Com time grande é assim. E enquanto o Mano se contentar com empates, o time vai seguir sendo derrotado. No jogo contra o Vila Nova, o Corinthians desistiu do jogo, estava satisfeito com o empate. Pediu, implorou de joelhos para tomar a virada. Foi o que aconteceu.

Briga boa
Como o Ipatinga será um dos quatro rebaixados, sobram apenas 3 vagas para a série B do ano que vem. Fluminense, Santos, Vasco e Atlético-MG são os times grandes com mais vontade de cair. Portuguesa corre risco, mas, convenhamos, a Lusa não pode ser considerada grande. A briga promete ser boa até o final do campeonato.

G4
Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e São Paulo. Essa foi a ordem de classificação ao fim do primeiro turno. Grêmio venceu e viu todos os seus rivais mais próximos perderem. O tricolor dos pampas abriu uns pontinhos e parece disposto a brigar pelo título, apesar de ser comandado por Celso Roth. A decepção fica por conta do Palmeiras de Luxemburgo. Com um elenco caro e escolhido a dedo pelo “professor”, o time faz campanha abaixo das expectativas. É um time que tem imensas dificuldades quando joga fora.

Pequim 2008
Para terminar, cito trechos de um texto do Juca Kfouri.
“Claro que verei a Olimpíada e até comentarei no blog, mas ando cheio de tanta hipocrisia. (...) Não aceito ver essa cartolagem imunda da família olímpica no papel de fiscal dos hábitos da juventude e, ainda por cima, expondo jovens à execração pública, como acabam de fazer com um jogador do handebol brasileiro. Como não suporto o ufanismo da maior parte das narrações, com as exceções de praxe para os felizardos que podem assinar um canal de televisão fechada.” (...)

“Porque passa do limite ver um Carlos Nuzman fazer quase o elogio da poluição ou se jactar pela maior delegação brasileira da história, quando só 12% de nossa rede escolar tem quadras de esporte. Aliás, quanto mais medalhas o Brasil ganhar, mais ficará demonstrado o desvio de sua não-política esportiva, porque privilegia o alto rendimento em vez da inclusão social ou a saúde pública por meio da prática de esportes.”

“Dá engulhos ver a cartolagem em hotéis de até sete estrelas enchendo a boca para dizer que esporte e política não se misturam, quando nada foi mais político do que escolher Pequim para receber os Jogos, cidade que, além de poluída, é uma capital que se notabiliza por cercear direitos básicos da cidadania. Tudo por dinheiro, tão simples assim.”

2 Cornetadas

quinta-feira, agosto 07, 2008

Rápidas & Rasteiras 

Diego Corneta

Carrasco
Washington, com esse nome da capital americana, parece gostar de marcar gols contra o São Paulo. Fez dois quando o Fluminense eliminou o tricolor paulista na Libertadores. Ontem, fez três. E olha que o São Paulo jogava melhor e vencia por 1X0; gol do (ref)Hugo. Jogava melhor até o empate do Flu, com Washington cobrando pênalti. Logo depois, o mesmo (ref)Hugo, no círculo central, perde uma bola de maneira ridícula e a cagada resulta na virada do Fluminense; que ainda viria a marcar o terceiro. O São Paulo que parecia firme e inabalável no rumo à liderança, tropeça. Ou melhor, Washington deu uma bela duma rasteira no tricolor paulista.

E o Cuca foi
Finalmente o Santos deixou o Cuca ir. Depois da derrota de ontem, o treinador pegou seu boné e pediu para sair. O Santos estava vencendo por 2X0 em casa, contra o fraco Atlético-MG. Três vacilos resultaram em três gols do Galo. Derrota de virada. E olha que o Santos perdeu vários gols. Quando a fase é ruim, não há santo que resolva.

Fabão, melhor que Valdívia
A oposição do Santos está com os cabelos em pé. Eles querem explicações sobre a assinatura de contratos milionários, como o de Fabão, que ganha R$ 300 mil mensais em tempos de crise. Esse valor é mais que o Valdívia ganha no Palmeiras. Mais que o São Paulo paga para sua dupla de zaga titular, Alex Santos e Miranda. Mais que Douglas, André Santos e Felipe ganham juntos.
O que mais chama a atenção da oposição, porém, são altos valores de luvas e outras parcelas. Conselheiros querem saber se empresários ganharam comissões nesses negócios. Será que os empresários ganharam alguma coisa ou fizeram tudo por amor ao clube?

Proposta da mãe
Falando em Valdívia, o Palmeiras diz que recebeu uma proposta “oficial” do Hertha, de Berlim. O valor? US$ 10 milhões. Gente, é impressão minha ou esse Hertha é uma mãe para os clubes brasileiros? Eles compraram o Luizão em baixa, que chegou lá e não fez nada. Compraram o Gilberto! Compraram o esforçado Marcelinho Paraíba. Compraram o André Lima, que agora está emprestado ao São Paulo. Compraram o Mineiro por uma boa grana para esquentar o banco. Esses são os que eu me lembro. Encalhou? Ta difícil? Passa pros ‘alemão’...

Caindo
Caio Júnior é um azarado. Baita dum pé frio. Ano passado, tinha tudo para levar o Palmeiras à Libertadores. Aí, veio o último e derradeiro jogo, uma derrota em casa diante do Fluminense. Foi para o Goiás, viu seu time fazer 3X0 no Corinthians e também viu seu time ser eliminado uma semana depois; 4XO para o Timão no jogo da volta. Se não bastasse isso, ainda perdeu o título goiano para o rival Villa Nova, treinado por ninguém menos que ele, PC Gusmão. No dia da sua apresentação na Gávea, testemunhou das tribunas o Flamengo levar um inacreditável 3X0 do América do México, sendo que o jogo de ida tinha sido 4x2 a favor. Montou uma equipe razoável, chegou à liderança e parecia ir tudo bem. Caio recusou uma oferta “irrecusável” do “mundo árabe” (essa expressão parece tratar de outro planeta...). Escolheu o Flamengo. Logo após a escolha, viu seu time perder Marcinho e Renato Augusto, dois de seus principais jogadores. E aí a sorte do Caio começou a mudar. Já faz sete jogos que o Flamengo não vence, despencou da liderança para a sétima posição. Caio balança mas ainda não cai. Por enquanto.

Money makes the world go around...
Enquanto a CBF defende que é impossível premiar a seleção olímpica em caso de medalha de ouro, pois não receberá dinheiro do COI pela conquista, a mesma entidade ganhará bônus da Nike se o time for campeão em Pequim. O contrato de patrocínio estipula recompensa pelo título. As partes não divulgam valores. A empresa de material esportivo também pagará um incentivo a seus atletas, como Ronaldinho e Pato. Na CBF, dizem que Ricardo Teixeira irá abrir os cofres se o time trouxer o ouro. O dirigente tirou o corpo fora e preferiu dar à missão um tom de "amor à pátria". Profissionais (todas as categorias incluídas, até jogadores) que não ganham não trabalham direito, portanto o ouro... deixa para lá, só estou especulando.

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segunda-feira, agosto 04, 2008

Trem da alegria 

Diego Corneta

Vocês conhecem o centroavante Adalberto Melo de Oliveira Júnior? Não? Vou refrescar suas fracas memórias. Ele tem passagens marcantes pelo XV de Novembro de Campo Bom, Paysandu, Flamengo, Gama, Pelotas, Figueirense, Bahia, Caxias, Santo André e até pelo glorioso Monagas, da Venezuela. Pois bem, é esse o mais novo reforço para o ataque alvinegro, o Bebeto. Jogador, 30 anos, “rodado” e “experiente”. Veio a pedido de Mano Menezes que trabalhou com ele no XV de Novembro de Campo Bom. Se vocês estão achando que esta contratação é um absurdo, um erro da diretoria que diz “planejar” o futuro do time, calma.

Andres Sanchez também quer trazer o Xavier. Lembram dele? É aquele volante rebaixado pelo Vitória que virou titular no Corinthians durante a campanha da Libertadores de 2006. É aquele que tremeu e errou todos os passes no derradeiro jogo contra o River Plate, no Pacaembu. Eu sinceramente pensei que sua carreira tivesse acabado naquela noite, mas eis que ele ressurge das cinzas. A diretoria corintiana pretende fazer uma proposta de empréstimo ao Maccabi Haifa, de Israel, clube que detém os direitos federativos do jogador. Querem mais? Lembram do Clodoaldo? Ele mesmo, centroavante com a rara habilidade de matar, conduzir e finalizar com as canelas. Pois bem, ele ainda é do Corinthians, treina afastado do elenco e está tentando ser emprestado para o Avaí. Outro jogador que também ainda é do Corinthians é o goleiro Jean, que com um salário em torno de R$ 40 mil também treina afastado do elenco. Com 36 anos, apenas treinado, sem ter que se concentrar, sem ter que jogar e sem pressão, vocês acham que o Jean está preocupado?

Ainda não acabou, o festival de lambanças da competente diretoria corintiana é fértil. Tem mais uma. O zagueiro chileno Cristian Suárez, que rescindiu com o clube, custou R$ 735,7 mil em seis meses. Como só atuou quatro vezes, sendo uma num amistoso, cada jogo saiu por R$ 184 mil. Na conta estão os gastos com salários de R$ 30 mil, mais duas parcelas de direito de imagem no valor de R$ 53,7 mil cada uma e o equivalente a US$ 200 mil pagos por seus direitos federativos. Em dezembro passado, o presidente Andres Sanchez profetizava: "Esse cara é muito bom, vou ter que gastar dinheiro para comprá-lo".


Tudo jóia? Esse cidadão ganhou R$ 184 mil por jogo.

Depois de todos esses exemplos de planejamento, perspicácia e inteligência, só me resta lançar aqui uma campanha. “Eu também quero um contrato no Corinthians!”. Se Jean, Bebeto, Clodoaldo, Suárez e muitos outros podem, eu também posso. Para ficar recebendo salário e apenas treinando, eu topo.

Do jogo
Corinthians 0 X 0 Criciúma. E o Herrera voltou ao normal, o Quase Gol. Ele é um jogador ruim que teve uma fase boa. E o Lulinha, mais uma vez, comprovou que não pode jogar no Corinthians. Até quando vão insistir com ele? Até quando? Improdutivo, ele atrapalha o time. O Corinthians está jogando muito mal, seu ataque dá pena. E o Acosta (R$ 120 mil mensais) quebrou a perna e não joga mais esse ano. Não vai fazer falta.

Dinei para vereador?
Dinei, ex-jogador do Corinthians, quer ser vereador. Você votaria nele? Eu não, nunca. No seu santinho, ele aparece com uma faixa na cabeça com os dizeres: "Eu nunca vou te abandonar". Socorro, o oportunismo não tem limites. O pior é saber que é bem capaz do Dinei ter uma votação expressiva, quiçá (bata na madeira três vezes), eleito.

Eles chegaram
Depois de patinarem um pouco, São Paulo e Palmeiras chegaram ao G4. Sei não, tenho a impressão que eles chegaram para ficar. Na minha opinião, ambos são os favoritos ao título. Não vi o tal pragmático time do Grêmio jogar, mas convenhamos, com Celso Roth o tricolor dos pampas não vai muito longe. Celso Roth está mais para âncora do que para leme, engana que conduz, vai bem no começo e depois afunda. Valdívia voltou a jogar bem e a decidir os jogos. Foi assim ontem e no meio da semana passada. E o São Paulo segue no ritmo do Muricy, sério, carrancudo e eficiente.

No fundo do mar
O Peixe afunda-se na zona de rebaixamento. O time santista é ruim de doer. Os dois melhores, Kléber e Kléber Pereira estão em baixa. Podem mudar técnico, mas com esses jogadores, o Santos está seguindo para a série B.

Na dúvida, pró-gol
Na goleada do São Paulo sobre o decadente Vasco, os dois primeiros gols do estreante André Lima foram marcados em posição de impedimento. O tira-teima do canal plim-plim mostrou que num ele estava adiantado 26, e no outro, 35 centímetros. Ou seja, foram desses impedimentos que só o tira-teima vê, tanto que os caras do Vasco nem reclamaram. Tenho uma lógica pessoal sobre o assunto. O jogo é jogado no estádio e não na tevê. O óbvio ululante é muitas vezes justamente o fato que os idiotas da objetividade não enxergam. Impedimento que só existe na tevê, com imagem congelada e tira-teima, não é impedimento. Há uma circular da FIFA que orienta os juízes e bandeirinhas a darem o gol em casos de dúvida. Nem sei quem era o bandeirinha de ontem e sinceramente acho que se o jogo tivesse acontecido em São Januário, ele anularia as jogadas; mas felizmente, não foi isso que aconteceu.

1 Cornetadas

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