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segunda-feira, março 31, 2008

ÁGUAS DE MARÇO 

Por Araça Berrante - 31.3.08

AVALIAÇÃO DO TRICAMPEÃO MUNDIAL - O GLORIOSO SPFC
A temporada começou com inúmeros percalços, de contusões sérias a suspensões bestas, passando por reforços até agora tímidos e/ou chegados fora do prazo de inscrição das competições. Ainda assim o time continuou muito competitivo, cuja maior virtude é a força física (bola parada) e o controle do ritmo de jogo. Méritos do Muricy e de toda comissão técnica, cujo trabalho salta aos olhos a cada jogo, com a escalação da melhor formação possível. Com todos os jogadores do plantel à disposição, sobretudo Éder Luis e Pirulito, o time tende a "dar liga" e reviver os melhores momentos vividos nos últimos três anos.

CRESCENTE EVOLUÇÃO
Apesar das diferentes (e forçadas) escalações nas últimas cinco partidas, o time mostrou forte evolução na consistência defensiva e também no volume de jogo. Voltei a ter esperança do time fazer um bom papel na Libertadores após ver os últimos cinco jogos:

Parmêra: contra o tão falado jogo contra o Palmeiras o TRIcolor dominou todo o primeiro tempo e metade do segundo, até o momento em que o Junior resolveu deslizar de bunda dentro da área (com todo respeito que merece, Júnior podia se aposentar e receber todas as homenagens de praxe, pois hoje só consegue aguentar 30min em alto nível). No mais, os penaltis aconteceram e, por isso, foi justa a vitória do Parmerinha. (Aliás, o Kleber Cotovelo pegar só 3 jogos de suspensão foi brincadeia. Agressão deslavada. Impressionante o que a mídia, ufanista em torno do renascimento dos porquinhos, influencia esses julgamentos).

Luqueño: o jogo contra o fraco time paraguaio na Libertadores serviu para mostrar que: (i) Éder Luís é rápido e será muito útil taticamente, pois poderá atuar na função de meia-atacante pela direita (carente desde a saída do Leandro Gianechini); (ii) dá pra contar com esse lateral direito Éder (ex-Norusca), jovem muito forte e, parece-me, promissor; e (iii) o ex-curintiano CA não pode ser utilizado com a frequencia que tem sido. Dominamos o jogo todo e, graças ao infeliz que perdeu uma bola no ataque, tomamos um incrível e improvável gol de empate aos 46min. (Muricy já percebeu isso e, nos jogos seguintes, escalou Dagoberto e Hernanes na função).

Guarani, Sertãozim e Bragantino: contra o Sertãozim surgiu de novo o outro lateral-direito, Rafael, que apesar de nervoso fez a jogada do gol, parecendo ser um jogador promissor, sobretudo como opção ofensiva na direita. De resto, os interioranos se limitaram a marcar forte e não ofereceram perigo ao Tricolor, que segue forte rumo à classificação das fases finais do Paulista, mesmo aos trancos e barrancos. Os adversários (favoritos pelo futebol apresentado até o momento) que se cuidem, pois nosso time é chato, competitivo e está crescendo no momento certo.

QUEBRA-CABEÇA
Desde o começo do ano sabíamos que o crescimento da equipe estaria relacionado ao meio campo, sobretudo na armação das jogadas de ataque. Com o F.Santos no time o problema se agravou, uma vez que ele, lento, não sobe ao ataque, nem os laterais, até então inexistentes. Precisou o F.Santos se contundir para o time evoluir.
No entanto, com as contusões e suspensões, o problema maior passou a ser a falta de zagueiros e do entrosamento entre eles. André Dias e Juninho são bons zagueiros mas tem as mesmas características e, juntos, o time fica lento e vulnerável. Ainda bem que existe um mostro chamado Miranda. E que saudade do menino Breno.

ZÉ LUIS - O NOVO MINEIRO ?!
Mesmo com as já faladas suspensões e contusões a defesa veio se acertando graças a atuação em alto nível do Zé Luis. Tem atuado muito bem em todas as posições defensivas do lado direito do campo: de terceiro zagueiro, a volante e quarto homem de meio campo. Se o Ricky colocar a cabeça no lugar (Dia desses teve um lance emblemático em que recebeu uma suposta falta, o figura virou para reclamar com o Juiz e deixou o adversário sair com a bola debaixo do seu nariz! Completa falta de foco. Está histérico, uma pena), Muricy poderá alternar a defesa para um linha de 3 ou 4 de acordo com o jogo, tanto pelo lado direito como pelo esquerdo.

UMA FORMAÇÃO FORTE
Foi a utilizada pelo Muricy no último jogo contra o Bragantino. Uma linha com quatro atrás: Ricky, A.Dias, Miranda, Joilson; com outra no meio: J.W., F.Santos, Zé Luis, Hernanes; com liberdade para Hernanes e J.W. chegarem no ataque em diagonal. Time ficou muito compacto e forte defensivamente, com grande mobilidade tática para atacar, tendo em vista a cobertura eficiente e bem treinada. Acredito que o Prof. Muricy também gostou da formação e (considerando a contusão do zagueiro Juninho) deve sair com essa escalação tática como base para as próximas e decisivas partidas. Estou até com pena do Luqueño nessa próxima 4ª no Morumbi. Até lá !

* * * *
CHAMPIONS
Amanhã começa às quartas de final. Cadê o mosquito da dengue quando precisamos dele... Nem é preciso falar muito, basta ver os cruzamentos:

Chave 1
Arsenal x Liverpool
Fener x Chelsea

Chave 2
Shalke x Barça
Roma x Manchester

Tomo liberdade para transcrever a cornetada do meu amigo curintiano Paulão a respeito, que soou profético:

"Arsenal passa para as semis. Liverpool é o jogo mais chato da história. Tem que perder.
Chelsea vai sofrer mas vai passar. O jogo na Turquia vai ser doidera total. Edu Dracena vai peidar na tanga, de novo.
Manchester e Roma vai sair sangue. Ainda acho que vai dar Manchester. Mas vai ser tenso, mesmo pq não dá pra esquecer a sapecada de 7 que eles tomaram.
Barça vai passar, ainda que com uma certa dificuldade, mas passa. Ronaldinho decide.

Arsenal vai prevalecer. Chelsea vai pipocar. Como sempre.

Barça e Machester é foda. Vou pelo Barça por torcida mesmo.

Final Arsenal e Barça. Histórias do Futebol. Tipo Milan e Liverpool etc e tal.

Arsenal vence. Arsène Wenger será consagrado como o cara que revolucionou o futebol inglês. Entrará para a história e vão cagar na cabeça do Henry, o pé frio em torneios maiúsculos (não estava em campo em 98, perdeu em 2006, perdeu a Champions etc). "


ABS!

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sexta-feira, março 28, 2008

EXCLUSIVO: Os Gigantes do Norte 

O Corneta Esportiva sai na frente e descobre de onde saem as revelações do
Sport Club Corinthians Paulista

Diego Corneta

O Gigantes do Norte entra em campo com seu escrete de craques: Vagner Love, Paulo Nunes, Robinho, Mineiro e Chimbinha. O adversário é o fortíssimo Visagentos, de Bragança. Não a cidade paulista, mas a Bragança do interior do Pará. Sediado em Belém, capital paraense, o Gigantes do Norte aposta em Vagner Love. E ele não desaponta, marca dois gols, dá vários chapéus nos adversários e aplica até o famoso drible da vaca, agora repaginado: quando o marcador chega, ele sobe em cima da bola com os dois pés, toca para a direita e corre pela esquerda, avançando livremente. Espetáculo garantido, o Gigantes aplica 8X1 no Visagentos.


Love ensaia um voleio. Detalhe: o morto ao fundo da foto.

O próprio Love descreve seus gols. “Um de cabeça e o outro foi de cobertura”, diz ele. Detalhe, Love tem apenas 1,10 metros. E ele não é o único. O Gigantes do Norte promove-se Belém a fora como o único (e maior) time de anões do mundo. Ao todo são 19 anões no elenco. Quase todos eles possuem apelidos de jogadores famosos. Love possui as trancinhas e o faro de gol de seu homônimo famoso, porém seu ídolo é Robinho. Hoje, para vestir a camisa do Gigantes – que joga com o uniforme infantil da Tuna Luso – cada atleta recebe pouco mais de R$ 3 por treino. Isso mesmo, três reais por treino.


Paulo Nunes manda uma "bike" (ou velotrol).

O dinheiro é contado para pagar o transporte de ida e volta. “Eles nunca tiveram outra chance senão ser palhaço de circo ou animador de festa infantil. Agora podem sonhar. Estão felizes e se sentem mais valorizados”, avalia o técnico Lucena. Love mesmo estava desempregado, não conseguia nada. É a habilidade com a bola que hoje lhe garante alguns trocados. “De vez em quando me chamam para fazer embaixadas antes de algum jogo e me dão R$ 40”, afirma.


Gigantes armam a trama para subjugar seus adversários.

A idéia de formar uma equipe de anões saiu de uma conversa entre o jogador Capacidade (que nome!) e o técnico Lucena. “Dei a idéia e disse que conseguiria reunir o pessoal”, diz Capacidade. “Começamos a divulgar na TV (onde Capacidade faz pontas em um programa local) e na mesma semana juntamos sete anões.” Sete anões? “Em pouco tempo já eram 19. Tem mais gente querendo vir. Tem anão do Piauí, do Ceará e do Maranhão que me ligou pedindo vaga. Mas não temos ainda como manter esse pessoal aqui”, completa Lucena.

A goleada na partida de estréia contra o Visagentos – equipe formada por deficientes físicos, que tinha jogadores sem braço (certamente, não o goleiro) e atacantes que jogavam ajoelhados em campo, pois não tinham pernas – chamou a atenção. Na segunda partida do Gigantes, outra vitória: 3X2 sobre o sub-13 da Tuna Luso. Sucesso absoluto, o suficiente para garantir participação no Campeonato Paraense de Futebol. Não, a equipe não se inscreveu para jogar contra os profissionais, mas deve fazer preliminares antes dos jogos. O Gigantes do Norte já tem mais cinco jogos marcados. Eles enfrentarão escolinhas sub-15 do Pará. Vai, Gigantes!


"Não tememos ninguém, nem o Manchester".

PS: Agora com a fama, o time trabalha para reintegrar Élton, Lulinha, Everton Ribeiro e outros anões que vieram para o Corinthians.


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quinta-feira, março 27, 2008

Ignorância sem limites 

Li esse texto no Blog do Juca. O jornalista que o escreve é, coincidentemente, um colega meu de faculdade.

Vale a leitura.

Abraços,

Anselmo Trompete.

Ignorância sem limites

Por GUSTAVO VILLANI, de Madri

Pato, Luis Fabiano e Lucio devem adorar dizer que jogam no time pentacampeão, mas sequer sabem o nome de um jogador – nem Pelé e Garrincha? - do primeiro título mundial.

É até compreensível, mas não é aceitável.


A história do Brasil é recente, e por isso é pouco estudada e lembrada pelos brasileiros.

São pouco mais de 500 anos de descobrimento seguido por colonização, império e sobra um mísero século para nossas universidades mais tradicionais.


Se levarmos em conta que ainda hoje poucos têm acesso aos livros, como cobrar conhecimento dessa gente?

Mas não deixa de ser vergonhoso ver os jogadores desconhecerem os campeões de 1958, afinal, é um assunto diretamente ligado a eles, jogadores de futebol e da Seleção Brasileira.

"Nasci em 1980", disse Luis Fabiano, como se a história do futebol tivesse começado apenas a partir do surgimento dele.

Quanta ignorância!

Eles, teoricamente, só estão em Londres para tal amistoso porque há 50 anos houve quem ganhasse o Mundial.

O Brasil só é pentacampeão porque ganhou um título de cada vez, a começar pelo primeiro.

Se o passado pobre, de dinheiro ou de espírito, não os favoreceu, por que não se interessar a partir de agora, já consagrados?

Qual a função essencial de um assessor?

A CBF não deveria orientar essa gente?

Nada.

O que vale é o dinheiro, cada um com a sua parte e ponto final.

Num país de história recente, é compreensível a falta de culto ao passado.

Abominável é quem tem recurso, dever de construir a história, simplesmente ignorá-la.

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segunda-feira, março 17, 2008

Surra! 

Diego Corneta

O gol de Adriano, que conseguiu cabecear entre dois jogadores do Palmeiras, não foi suficiente para livrar o São Paulo de uma surra. Com três pênaltis indiscutíveis, o Palmeiras aplicou uma goleada sobre o rival. E o Rogério Cena saiu do jogo dizendo que nenhum dos três pênaltis tinha acontecido. O que acontece com o RC que nunca admite uma derrota? Ele já não é nenhum garoto, passou da hora de aprender que no futebol existem três resultados possíveis, empate, vitória e derrota.

Já Adriano, mais lúcido, saiu do jogo dizendo que o placar foi merecido e que o Palmeiras jogou melhor. Adivinha quem foi o outro cara que reclamou dos pênaltis? Ele mesmo, o anão do Morumbi, o pequeno pônei, o Pit Bitoca, o graaaande Marco Aurélio Cunha! Qual é o trabalho dele? Ele é o “superintendente de futebol”, seja lá o que for isso... Acima do pequeno pônei tem o diretor de futebol, o João Paulo de Jesus Lopes, todos os outros diretores, todos os vice-presidentes e, é claro, o presidente Juvenal Juvêncio. Qual seria a função do anão? Ele serve de escudo para os demais trabalharem, dá entrevistas, provoca os adversários e só. Nunca é demais lembrar que Marco Aurélio Cunha é sócio do Santos e por lá iniciou sua carreira no futebol, como diretor esportivo. Notabilizou-se por suas “tiradas espertas” e foi para o São Paulo prestar seus serviços de bobo da corte.

Voltando ao jogo. É indiscutível o crescimento do time palmeirense nas últimas rodadas. Luxemburgo, enfim, está conseguindo fazar o time jogar. Os times de Luxeburgo sempre atacam com muita velocidade e com muita gente, são ofensivos e tocam a bola com objetividade. O Palmeiras está cada dia mais próximo disso, mas isso não significa que será um time imbatível. O Santos, com aquele ótimo time da Libertadores no ano passado, que o diga; foi eliminando frente ao limitado Grêmio, treinado pelo retraqueiro Mano Manezes.

Tribunal nele!
Do jeito que anda o futebol, o atacante Kléber dificilmente escapará de uma punição. Ele deu deliberadamente uma cotovelada na cara do André Dias. Se fosse para escorar o zagueiro, Kléber colocaria seu braço e cotovelo na altura do peito do adversário, e não na altura do rosto, e ainda por cima fazendo um movimento rápido e brusco. Foi uma pancada covarde.

Sem sal e sem açúcar
Assim é o time do Corinthians. Marca relativamente bem, mas mostra-se extremamente burocrático na criação e ataque. Aliás, o ataque é quase nulo, se salva por algumas boas atuações esporádicas do Dentinho e só. Contra o fraco Juventus, os atacantes mais uma vez passaram em branco e time só empatou, perderam todas as chances criadas. Abosta é uma enganação. Herrera Quase Gol é péssimo, tipo um Bobô mais raçudo. Lima não joga bola há três anos. Lulinha é um moleque fominha e péssimo finalizador. Nunca pensei que fosse escrever isso, mas é verdade: volta Finazzi! Ele perde gols, mas pelo menos marca de vez em quando, coisa que os outros não conseguem, ficam apenas na primeira parte, perdendo, perdendo e perdendo. Falando no Lulinha, parece que a torcida perdeu a paciência com a jovem farsa. Com uma multa de 50 milhões e tudo, Lulinha saiu fortemente vaiado do jogo contra o Juventus.

Afunilando
A Copa dos Campeões entra na sua reta final. Os “ingleses” Arsenal x Liverpool fazem o confronto mais interessante. Os demais são: Roma x Manchester; Schalke 04 x Barcelona; e Fenerbahçe x Chelsea. Eu estou torcendo pelo Fenerbahçe, apesar do Roberto Carlos estar por lá. Sou fã do Alex Cabeção, um craque injustiçado e incompreendido. Alex Cabeção já jogou e ainda joga muito mais bola que qualquer outro “craque” europeu famoso, tipo esses Beckham, Totti, Ballack, Lamparp, Rui Costa e Figo da vida. Depois de Rivaldo, Alex Cabeção foi o melhor meia-esquerda (ou meia-atacante, se preferirem) em atividade no futebol mundial.


Alex Cabeção ao lado de Roberto "Bicicleta" Carlos "Meião"

Zidane no Brasil
Convidado pelo seu patrocinador esportivo, o craque Zidane veio inaugurar uma quadra em Heliópolis, periferia paulistana. De quebra, agredeceu Roberto Carlos pela bisonha e desnecessária bicicleta na linha de fundo, que resultou no primeiro gol da final da Copa de 1998. Agradeceu também, é lógico, pela bisonha e desnecessária arrumada no meião nas quartas-de-final da Copa de 2006, que resultou no gol fulminante de Henry. O que seria do Zidane se não fosse o lateral-esquerdo? Valeu, Roberto Carlos!


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segunda-feira, março 03, 2008

Mano, retranqueiro 

Diego Corneta

Mano Menezes escalou o Corinthians com três zagueiros (William, Chicão e Carlão), quatro volantes (Carlos Alberto, Bruno Octávio, Perdigão e Diogo Rincón), um lateral (André Santos) e dois atacantes (Lulinha e Herrera). Bom, os dois que iniciaram o jogo de ontem são atacantes apenas por ocuparem a faixa do campo próxima do goleiro adversário, ambos são péssimos finalizadores. Como o técnico alvinegro esperava ganhar com essa escalação? O time só tinha zagueiros, volantes e dois atacantes que não sabem marcar gols. O placar de 1X0 para o Palmeiras foi pouco. Se não fosse o bom goleiro Júlio César, a incompetência do ataque palmeirense e um erro aqui e outro acolá do juiz, o jogo poderia ter sido de 3X0 para cima. O Palmeiras jogou melhor, principalmente no segundo tempo.

No final do primeiro tempo o Corinthians roubou uma bola e Lulinha apareceu livre na ponta direita. A jovem farsa poderia passado para André Santos que vinha livre, leve e solto. Mas esperar isso da jovem farsa é demais. Como sempre, ele foi fominha. Como sempre, ele finalizou muito mal. Perdeu o gol, como sempre. Para completar sua obra, ele ainda foi driblar Diego Souza na intermediária do Corinthians, num local onde qualquer criança de 12 anos sabe que não pode perder a bola. Lulinha perdeu, Diego Souza lançou Kléber, que bateu no gol. No rebote, o sorridente Valdívia fez o gol do jogo. Do que ele sorri tanto? Ele joga muito, mas aquele constante sorriso na cara lhe confere um ar de idiota, provocador. Não é por menos que ele apanha tanto.

Mano Menezes não quis ganhar o jogo em nenhum momento. Como o Corinthians, segundo o próprio treinador, tinha “gordura” para queimar, um empate poderia ser considerado um bom resultado. Perdeu. E agora, Mano? Outro registro que eu não posso deixar de fazer. É impressionante como o tal de Héverton com H é ruim! Acompanho suas desastrosas aparições na equipe com muita atenção, posso lhes garantir, com certeza absoluta, que seu aproveitamento de passes é superior a 90%. Negativos. Ontem ele entrou, errou todos os passes que tentou. Perdeu outras bolas e ainda fez três faltas. Eu fiquei marcando o cara, prestando atenção mesmo. Como é que esse “jogador” pode entrar no time? Ele é ridículo!

Adriano, um produto de marketing?

Adriano pede desculpas e força um choro para fazer uma moral

Outro dia o Tostão escreveu que talvez o Adriano seja isso aí mesmo. Um centroavante muito forte e voluntarioso, mas lento, meio burro e com uma potência incrível na perna esquerda. Faz seus golzinhos, mas não pode ser considerado um cara acima da média. Não foram exatamente essas palavras, mas a essência do texto do Tostão era essa. O ex-jogador e colunista defendia a tese de que os anos de 2004 e 2005 foram exceções na carreira de Adriano. Foram os melhores anos de sua carreira, o auge. Tostão usou argumentos sólidos, Adriano nunca foi artilheiro do campeonato italiano, aliás, ele demorou para firmar no calccio. Comprado pela Inter, ele foi emprestado a Fiorentina e, em seguida, ao Parma, para depois retornar à Inter, onde brilhou por um curto espaço de tempo. O suficiente para ser chamado de Imperador. Convém lembrar que na Itália eles também acham que o Vieri era espetacular, e por aí vai. Na seleção, Adriano fez uma excelente Copa América, em 2004, e uma excelente Copa das Confederações, em 2005. E foi tudo, nunca mais repetiu aquelas atuações decisivas. Para Tostão, Adriano é um jogador normal que por um breve período foi espetacular, como acontece com muitos outros jogadores. Mas, também como acontece com muitos outros, o espetáculo subiu à cabeça do jovem mortal que acredita ser melhor do que ele realmente é. Pior, nós e a mídia também acreditamos que Adriano seja realmente melhor do que ele realmente é. Sei não, Tostão pode estar certo.


1 Cornetadas

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