segunda-feira, março 03, 2008
Mano, retranqueiro
Mano Menezes escalou o Corinthians com três zagueiros (William, Chicão e Carlão), quatro volantes (Carlos Alberto, Bruno Octávio, Perdigão e Diogo Rincón), um lateral (André Santos) e dois atacantes (Lulinha e Herrera). Bom, os dois que iniciaram o jogo de ontem são atacantes apenas por ocuparem a faixa do campo próxima do goleiro adversário, ambos são péssimos finalizadores. Como o técnico alvinegro esperava ganhar com essa escalação? O time só tinha zagueiros, volantes e dois atacantes que não sabem marcar gols. O placar de 1X0 para o Palmeiras foi pouco. Se não fosse o bom goleiro Júlio César, a incompetência do ataque palmeirense e um erro aqui e outro acolá do juiz, o jogo poderia ter sido de 3X0 para cima. O Palmeiras jogou melhor, principalmente no segundo tempo.
Mano Menezes não quis ganhar o jogo em nenhum momento. Como o Corinthians, segundo o próprio treinador, tinha “gordura” para queimar, um empate poderia ser considerado um bom resultado. Perdeu. E agora, Mano? Outro registro que eu não posso deixar de fazer. É impressionante como o tal de Héverton com H é ruim! Acompanho suas desastrosas aparições na equipe com muita atenção, posso lhes garantir, com certeza absoluta, que seu aproveitamento de passes é superior a 90%. Negativos. Ontem ele entrou, errou todos os passes que tentou. Perdeu outras bolas e ainda fez três faltas. Eu fiquei marcando o cara, prestando atenção mesmo. Como é que esse “jogador” pode entrar no time? Ele é ridículo!
Adriano, um produto de marketing?
Adriano pede desculpas e força um choro para fazer uma moral
Outro dia o Tostão escreveu que talvez o Adriano seja isso aí mesmo. Um centroavante muito forte e voluntarioso, mas lento, meio burro e com uma potência incrível na perna esquerda. Faz seus golzinhos, mas não pode ser considerado um cara acima da média. Não foram exatamente essas palavras, mas a essência do texto do Tostão era essa. O ex-jogador e colunista defendia a tese de que os anos de 2004 e 2005 foram exceções na carreira de Adriano. Foram os melhores anos de sua carreira, o auge. Tostão usou argumentos sólidos, Adriano nunca foi artilheiro do campeonato italiano, aliás, ele demorou para firmar no calccio. Comprado pela Inter, ele foi emprestado a Fiorentina e, em seguida, ao Parma, para depois retornar à Inter, onde brilhou por um curto espaço de tempo. O suficiente para ser chamado de Imperador. Convém lembrar que na Itália eles também acham que o Vieri era espetacular, e por aí vai. Na seleção, Adriano fez uma excelente Copa América, em 2004, e uma excelente Copa das Confederações, em 2005. E foi tudo, nunca mais repetiu aquelas atuações decisivas. Para Tostão, Adriano é um jogador normal que por um breve período foi espetacular, como acontece com muitos outros jogadores. Mas, também como acontece com muitos outros, o espetáculo subiu à cabeça do jovem mortal que acredita ser melhor do que ele realmente é. Pior, nós e a mídia também acreditamos que Adriano seja realmente melhor do que ele realmente é. Sei não, Tostão pode estar certo.
1 Comentários:
Concordo com o Tostão! O Adriano tem cara de mulecão bunda mole que cresceu e usa seu tamanho para se impor. Ele nunca foi um fenômeno como dizem os italianos e acho que nunca será. Não estou dizendo que ele é um jogador ruim para o Brasil, mas que passa longe de ser uma unanimidade...
By quinta-feira, 06 março, 2008
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