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segunda-feira, novembro 29, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Sofia na área
Ela nasceu no último sábado, 27 de novembro. Saudável e linda. O pai Pistão não pára de babar, o padrinho Corneta também não. Parabéns Pedrão e Juliana. Seja bem-vinda, Sofia!

Empate 1
Depois de estar perdendo por três gols de diferença, o combalido Grêmio empatou o jogo e salvou o campeonato. Só não conseguiu salvar sua própria pele, está rebaixado. E o Atlético-PR perdeu a chance de pôr a mão na taça.

Empate 2
Contra o Paysandu, o Santos viu Deivid perder dois pênaltis, viu um bandeirinha anular gol de William, num impedimento dificílimo. E quase viu suas chances de ser campeão irem por água abaixo. Foi salvo pelo empate honroso do Grêmio.

Frango com “F” maiúsculo
Como eu já havia escrito aqui, em outras colunas, Júlio César adora falhar em jogos importantes. Não o fez na Copa América, ainda bem. Contra o Palmeiras, ele tomou um frango. Melhor, tomou, “O Frango”. Bola fraquinha por entre as pernas é o frango clássico. O modelo ideal e platônico de frango. O estereótipo do frango. O arquétipo do frango. O pai e a origem de todos os frangos. Foi redimido com duas ou três defesas importantes e pela vitória do Flamengo. Fica mais um frango na sua irregular carreira. E que frango!

Grafite ponta firme
O sujeito tinha a ingrata missão de substituir o Luis Fabiano. Vestia a camisa de uma grande equipe pela primeira vez. Não estava acostumado com excessivas cobranças da torcida, da imprensa e da comissão técnica. Com a chegada do Leão, o Grafite é um novo jogador. É o principal jogador do São Paulo nesse segundo turno. O gol contra o Internacional foi para poucos. Fruto de velocidade, força física, instinto artilheiro e técnica.

Finalistas
Saiu a lista dos três finalistas que concorrerão ao prêmio de melhor jogador do ano. Ronaldinho Gaúcho, Henry e Schevchenko. Façam suas apostas. O meu voto e palpite é pelo craque brasileiro.

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sexta-feira, novembro 26, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Irã, Iraque, ou araque?
“Esse contrato é uma porcaria, mas o Corinthians está de mãos atadas, não temos como recusar.” Essa foi a frase dita por um dos maiores defensores da “parceria” com o MSI, o ex-presidente Wadi Helu. Confusão na votação, erro bisonho na sessão, brigas, insultos... Esse é o Corinthians! Agora, o time está na mãos da MSI. Basta torcer para que a grana seja limpa e que esse tiro no escuro dê certo. Oxalá!

Tévez
É... parece que o argentino vem mesmo. Mas falem sério, com U$ 18 milhões daria para montar duas grandes equipes. Só com jogadores que jogam aqui ou estão amargando a reserva no exterior. Querem o Tévez para causar impacto na mídia e mostrar serviço. Não sei se é uma boa estratégia.

Degola
Váldson já era. Um dos piores zagueiros que já envergaram a camisa alvinegra não joga mais no Corinthians. Marcelo Ramos, Alberto, Alessandro e Rodrigo também estão com os dias contados. Ufa!

Super Segundona
Bahia, Sport, Portuguesa, Náutico, Santa Cruz e Remo; todos clubes tradicionais já estão lá. Guarani, Flamengo, Atlético-MG, Botafogo e Grêmio têm chances (mais que reais!) de caírem. Em 2005, teremos uma Série B interessantíssima.

Merchandising
A boa e velha Revista Placar está lançando uma série, em DVD, chamada “Grandes Craques”. O primeiro título chama-se “Maradona”. É uma excelente dica para quem gosta de futebol. E para quem não gosta, certamente vai adorar admirar os lances geniais do Don Diego. O DVD só peca por uma inevitável e improdutiva comparação com Pelé. Maradona nunca foi Pelé. Ninguém nunca vai bater o gênio-mor do futebol. E, por outro lado, dificilmente alguém vai chegar a bater o Maradona.

Extrema direita
Não é de hoje que a extrema direita avança na Europa. Berlusconi na Itália; Le Pen foi para o segundo turno na França; Aznar era primeiro-ministro espanhol até outro dia; na Holanda o governo também é de extrema direita; na Inglaterra, Tony “Bruxa de” Blair governa com um verniz trabalhista e um interior fascista; o partido Nazista alemão acabou de eleger um senador; na Hungria, na Suíça e na Dinamarca os partidos de extrema direita ganham terreno. Lamentavelmente, dentro das atuais conjunturas, a chegada do extremismo racista nos campos de futebol era uma reação esperada e natural. Triste, muito triste. As recentes manifestações racistas e fascistas comprovam que a raça humana tem revezes inesperados. Parece regredir.

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segunda-feira, novembro 22, 2004

Homem do ano 

Por Diego Corneta

Já não restam mais dúvidas, Ronaldinho é o homem do ano. Para aqueles que ainda sustentavam algum resquício de dúvida entre as atuais fases de Ronaldo, Zidane, Henry e Ronaldinho (favoritos ao prêmio da Fifa); depois do clássico de sábado passado, não sobrou espaço para nenhuma suposição. Ronaldinho Gaúcho é definitivamente o homem do ano.

Com três minutos de jogo ele já tinha tomado conta da partida. Isso mesmo, com três minutos. Desceu pela esquerda carregando a bola, escapou de um marcador, aplicou um elástico no Michel Salgado e cruzou na cabeça do Eto’o. Auxiliado pelos excelentes Deco e Eto’o, o craque brasileiro massacrou o Real Madrid. O time inteiro do Barcelona jogou muito bem. Além dos três já citados, Puyol, Rafa Márquez, Van Bronckhorst e Xavi também se destacaram.

O ousado holandês Frank Rijkaard entrou praticamente num 4-2-4. Com Rafa Márquez e Xavi no meio-de-campo, segurando o contra-ataque do Real Madrid; e Ronaldinho, Deco, Eto’o e Larson na frente. Os laterais Beletti e Van Bronckhorst também apoiavam alternadamente; Xavi e Rafa Márquez também desciam, e o Barça atacava sempre com seis, sete e até oito jogadores. Uma tática ofensiva e demolidora. Os homens de frente se movimentavam muito (principalmente no primeiro tempo) e confundiam a marcação dos merengues. Foi um baile.

Até sábado, a defesa do Real (que esse ano foi reforçada pelo argentino Samuel) tinha tomado apenas seis gols, e era a melhor do campeonato. Tomou três em 90 minutos e, se não fosse Casillas, tomaria mais uns dois. Pavón jogou no lugar do contundido Helguera, Beckham e Guti ficaram o tempo todo atrás, Roberto Carlos e Michel Salgado também. Zidane e Figo voltavam para marcar, mas nada disso foi capaz de segurar o ímpeto do arrasador Barcelona.

Logo nos 15 minutos iniciais, Ronaldinho já tinha distribuído chapéus, elásticos, arrancadas, e outros dribles plásticos; todos visando a melhor jogada ofensiva, e não a humilhação do adversário. Eto’o, também logo no início, aplicou uma caneta no Samuel e já mostrou para que veio. Depois, aplicou mais uma em outro jogador, nem me lembro qual. O primeiro gol saiu de uma falha bisonha do Roberto Carlos, aproveitada oportunamente por Eto’o. O segundo foi uma jogada maravilhosa, uma troca de passes com muita velocidade e precisão. O terceiro gol, de pênalti, premiou a atuação de gala do Ronaldinho. Por tudo o que ele jogou nesse ano, levando o Barcelona de volta à Copa dos Campeões (no primeiro semestre) e agora ajudando o mesmo Barça a ser líder isolado; o prêmio da Fifa para melhor jogador do mundo em 2004, parece já ter dono.

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quinta-feira, novembro 18, 2004

Faltou atitude na altitude 

Por Diego Corneta

Junte um time desinteressado e desentrosado, mais uma defesa batendo cabeça, acrescente atacantes individualistas, muita falta de criatividade no meio de campo, e ainda laterais que não apóiam. O resultado é mais um jogo insuportável da seleção brasileira. Pior, dessa vez o resultado final não foi um tedioso empate, mas uma derrota amarga e triste.

A implacável e irritante metodologia do Parreira foi por água abaixo. Vejam só, no último jogo, contra a Colômbia (um 0X0 tenebroso), o Juninho Pernambucano estava contundido. Então o Parreira escalou o destro e limitado Magrão no meio de campo, tudo para o time não perder o “equilíbrio” (ele adora essa palavra!). Poderia ter escalado o Alex, mas não, optou por Magrão. Para o jogo de ontem, Zé Roberto e Edu estavam fora, o coerente, seguindo a lógica do Parreira, seria escalar um canhoto, Alex e Ricardinho eram sem dúvida as melhores opções. Parreira surpreendeu negativamente e optou pelo limitado Kléberson, que não joga bem desde a Copa de 2002.

Logo na convocação, ao justificar a ausência do Alex, o treinador disse que preferiu um jogador mais “qualificado fisicamente”, por causa dos temidos efeitos da altitude. Júlio Batista, o escolhido, não foi nem utilizado durante o jogo. Com Kaká muito mal e os Ronaldos também muito mal, o Alex fez falta sim.

No primeiro tempo, o Brasil criou boas chances e Ronaldo e Kaká poderiam ter marcado. Quando o Brasil acelerava o ritmo e os jogadores se apresentavam para jogar, a defesa e o sistema de marcação do Equador se desesperavam. Bastava dosar as estocadas para não acabar o gás e definir o jogo. Sim, estava fácil. Mas não foi isso que aconteceu, mesmo com um time muito superior, o Brasil foi derrotado. No segundo tempo, Ronaldinho acertou o travessão e o Ronaldo voltou a desperdiçar uma boa oportunidade. Não há altitude que justifique a falta de atitude. Com o perdão do trocadilho fácil.

A lá Gordon Banks
A defesa do Dida, ainda no primeiro tempo, foi algo para colocar numa moldura e pendurar na parede de um museu. O cabeceio foi à queima-roupa, forte e para baixo. Como mandam as regras. Dida fez uma defesa espetacular. Mostrou reflexo e agilidade dignas de um felino. E depois ainda levantou-se rapidamente e afastou a bola para escanteio. O lance lembrou muito a célebre defesa de Gordon Banks, segurando uma cabeçada do Pelé, no Brasil X Inglaterra da Copa de 70.

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terça-feira, novembro 16, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Uma justificativa
Depois de uma semana de férias, eu estou de volta. O descanso foi merecido (há mais de um ano que eu não tirava férias), mas curto. Muito curto.

A última da pareceria
O “empresário” Kia Joorabchian, que preside a fictícia MSI tem, além da nacionalidade iraniana, mais duas nacionalidades; inglesa e canadense. Detalhe: nos três passaportes, os nomes e as datas de nascimento não batem. Mais um indício explícito do perigo que a parceria representa. Os caras são bandidos mesmo.

Dívida alvinegra
Alguns especulam que a dívida do Corinthians é de mais de R$ 40 milhões, que é impagável, que isso, que aquilo. Os números oficiais são: R$ 13 milhões em dívidas com a FPF, Globo, Clube dos 13 e bancos. E outros R$ 9 milhões em pendências jurídicas, ou seja, a dívida do clube é de R$ 22 milhões. É enorme, mas dá para pagar com uma administração responsável e competente. O faturamento do Corinthians gira em torno de R$ 30 milhões por ano.

Dívida rubro-negra
O presidente do Flamengo, Márcio Braga, declarou em uma recente entrevista que a dívida do clube é impagável. Se o Flamengo vender todo o seu patrimônio (jogadores, clube, estádio, centro de treinamento, imóveis, etc.), ainda faltariam R$ 100 milhões para quitar. Isso mesmo, R$ 100 milhões!!! É um caso de polícia! Estamos falando do maior clube do Brasil, e não do Íbis. Enquanto isso, o patrimônio pessoal do todos os dirigentes e ex-presidentes só aumentou. Repito, só aumentou. Se pessoas sérias não intervirem, o Flamengo corre o sério risco de quebrar por causa de má administração e corrupção. Não seria a primeira vez que isso acontece, times do interior quebram todos os anos e grandes clubes como o Racing (Argentina), Napoli e Parma (Itália) também faliram.

Atlético-PR em vantagem
O time do artilheiro Coração de Leão segue firme e forte rumo ao título. Está jogando todas as partidas como se fosse uma final. O jogo vencido de virada no último minuto (há duas rodadas atrás), e a goleada em casa mostra que os jogadores do Atlético-PR não estão brincando.

Já o São Paulo
Parecia que disputava um amistoso em São Januário. Mostrou-se um time apático e desinteressado. Perdeu pontos preciosos e saiu até da zona de classificação da Libertadores.

E o Santos
Conseguiu uma virada no sufoco e segue no encalço do líder paranaense. Robinho faz uma falta inestimável. Mas seu problema é delicadíssimo e nenhuma pessoa teria condição de trabalhar sabendo que a mãe está em poder de seqüestradores. Ainda mais um jovem de 20 anos. É uma pena que estamos sem poder ver o craque Robinho em campo.

Marquem na agenda
Sábado, 20 de novembro, às 19 horas. Real Madrid X Barcelona vão jogar na TV aberta. Programa imperdível, dadas as atuais circunstâncias.

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terça-feira, novembro 09, 2004

Goleiro 

por Anselmo Trompete

Se tem uma coisa que eu gosto de reparar num jogo de futebol é a atuação dos goleiros. Desde criança (não vou colocar desde “pequeno” porque até hoje não sou grande) eu costumo analizar as atuações dos arqueiros. Indiscutivelmente eu torço muito mais para o camisa 1 do que qualquer outro que está em campo. Confesso que às vezes eu fico chateado por alguma eventual falha dele, independente de qual seja o time.

Um dos maiores goleiros que eu vi jogar também foi um dos mais azarados da história. Carlos Roberto Gallo, ou simplesmente “Carlos”, foi sem dúvida um espetacular goleiro. Extremamente técnico, Carlos tinha boa altura, envergadura e, principalmente, “pinta” de goleiro. Era daqueles tipos que durante o aquecimento o centroavante adversário fica analizando e pensando: “Vou ter problemas...”. Só que em 20 anos de carreira, nunca conquistou um título jogando. Em 1977 ele defendia a Ponte Preta, que perdeu a final do Paulistão para o Corinthians. Depois acabou se transferindo para o time do Parque São Jorge, mas machucou-se BEM no ano que o Timão venceu o Paulista de 1988.

Outros excelentes goleiros vieram depois de Carlos. Ronaldo, Taffarel, Zetti, Marcos e Dida tiveram ótimas atuações por onde passaram. Agora estão tentando elevar o tal do Fábio Costa ao mesmo deles. Fábio Costa? Fábio Costa? Só podem estar brincando, no mínino.
O atual arqueiro do Corinthians não é ruim. Mas não é goleiro para jogar em um dos maiores times do Brasil. Ele é do tipo que se encaixaria perfeitamente no Fortaleza, Náutico, Avaí, Paulista de Jundiaí... Mas não no Timão.

Quem viu o primeiro gol sofrido pelo Corinthians na derrota de 3x0 para Internacional vai me entender, com certeza. Tenho CERTEZA que se fosse o Hélio, ex-goleiro do VOCEM de Assis nos anos 90, teria encaixado aquela bola e saído jogando. Mas não. Fábio Costa imitou uma largatixa bêbada e só olhou a bola entrando no gol.

O que mais me irrita é escutar jornalistas, comentaristas e outros “istas” dizerem que Fábio Costa defende muitas bolas difíceis. Não discordo deles, mas pensem comigo: Quantas bolas difíceis, num jogo, vão para o gol? Duas? Três? E quantas bolas fáceis (como aquela falta do Inter) também vão? Dez? Quinze? Oras! Se ele defender 50% das difíceis, o time ainda sofrerá um gol por jogo. Agora, se ele defender OS MESMOS 50% das fáceis, a equipe levará, em média, CINCO gols por jogo! Concluindo: é muito mais vantajoso o goleiro defender mais as bolas relativamente fáceis do as difíceis !

Esses dias estava acessando o Orkut e vi um “post” na comunidade do Corinthians que quase me enfartou. O título era: “Quem é melhor: Ronaldo x Dida x Fábio Costa ?”. Seja lá quem fez essa comparação só sabe jogar, no máximo, pebolim. Quem será que teve a OUSADIA de comparar o Fábio Costa ao Ronaldo e Dida ?

“Todo bom time começa com um bom goleiro”, já dizia aquela máxima do futebol. Definitivamente, esse não é o caso do Corinthians.

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quarta-feira, novembro 03, 2004

Robinho é o cara 

Por Diego Corneta

No último sábado, o que o Robinho jogou contra o Fluminense foi fora do comum. Ele destruiu o time carioca com lances rápidos, inteligentes e precisos. Há tempos que eu não via uma atuação de gala desse porte, digna de uma moldura na parede do L’Ouvre. Ele fez dois gols, cruzou a bola que resultou num gol contra do Fluminense e ainda protagonizou lances memoráveis. O chapéu que ele aplicou no goleiro foi lindo, e aquela bola merecia ter entrado. Teve ainda outro chapéu, no meio de campo, igualmente maravilhoso. Seus deslocamentos constantes e sua rapidez atordoaram o tricolor carioca, que por sua vez, acabou nocauteado.

Depois de muito tempo concordando, hoje eu discordei do Tostão. Na sua coluna da “Folha” de hoje, o ex-jogador e comentarista disse que Robinho dificilmente vai atingir o patamar do Ronaldinho Gaúcho e do Kaká. O motivo alegado foi o porte franzino do jogador santista. Não concordo, pois o porte físico do Robinho não o limita, pelo contrário, o torna ágil, rápido e insinuante. Todas essas características, aliadas à sua habilidade (descomunal) natural e à sua técnica fina, credenciam Robinho para ser um dos grandes craques do futebol mundial. Isso mesmo, mundial.

Ele está cada vez melhor e agora, além de dribles, ele também marca gols e continua servindo os seus companheiros. Tem condições para brilhar contra qualquer defesa. Seja nas espaçosas e displicentes defesas espanholas e portuguesas; ou nas carrancudas e truncadas defesas italianas e inglesas. O menino é craque mesmo. A fase “fogo de palha” já ficou para trás, seu futebol majestoso já é uma realidade.

Ronaldinho é o cara
O gol marcado contra o poderoso Milan, no apagar das luzes da partida de ontem, foi mais uma prova do extremo poder de decisão do Ronaldinho Gaúcho. Um golaço espetacular, numa partida importantíssima para sua equipe.

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