quinta-feira, setembro 16, 2004
Começou o melhor campeonato de brasileiros, na Europa
Por Diego Corneta
Arsenal, Chelsea, Manchester, Liverpool, Real Madrid, Barcelona, Valencia, La Coruña, Milan, Internazionale, Roma, Juventus, Porto, Bayer Leverkusen, Bayer de Munique, Werder Bremen, Lyon, Monaco, Paris Saint German, PSV, Celtic, Ajax, Sparta de Praga, Dínamo de Kiev... Tradição e peso não faltam no maior campeonato do mundo. O destaque curioso é o número de brasileiros: 65 jogadores. Apenas os 72 franceses são mais numerosos. Não custa nada lembrar que a Copa dos Campões é na Europa e não conta com nenhum time brasileiro.
Todos os grandes jogadores brasileiros estão nessa competição. Todos mesmo. Até o esquecido Rivaldo vai jogar pelo Olympiacos, da Grécia. Se por um lado os jogadores brasileiros estão em alta, por outro, os times e os campeonatos nacionais estão em baixa. Os regionais já não conservam a importância que tinham antes, o brasileirão segue relativamente bem, mas tem problemas sérios. O número de clubes ainda é elevado, as constantes trocas de jogadores no decorrer do campeonato atrapalham muito, a desorganização e o descaso dos dirigentes estão esvaziando os estádios, e outras mazelas.
Já estou começando a flertar com a opção de adaptar nosso torneio nacional ao calendário europeu. Argentina e Chile (até eles !) já fazem isso há algum tempo. Assim poderíamos coibir essa lambança de jogadores abandonando seus clubes no meio do campeonato, e clubes buscando reforços faltando poucas rodadas para o final. Seria estranho, mas se quisermos acompanhar o futebol mundial e “globalizado” (odeio essa palavra !), essa opção é quase inevitável. Os clubes nacionais agonizam e não conseguem segurar seus jogadores. Vendem craques, promessas e pernas de pau. Pagou, levou. Não tem mais critério técnico. Com uma legislação forte e protecionista, poderíamos, ao menos, tentar segurar os jogadores durante um campeonato inteiro.
Nesse campeonato brasileiro, mais de 120 jogadores já saíram. É isso mesmo, daria para formar 10 times completos. Poderíamos ainda ter Vágner Love, Alex, Luis Fabiano, Diego, Nilmar e muitos outros se tivéssemos legislação e calendário mais inteligentes. Nossos times atuam com jogadores muito jovens, veteranos em fim de carreira e jogadores medíocres; já que os bons estão todos na Europa. O único consolo parece ser as transmissões da Copa dos Campões na TV aberta. Se não podemos ver os brasileiros atuando aqui, pelo menos assistimos seus jogos na Europa.
Arsenal, Chelsea, Manchester, Liverpool, Real Madrid, Barcelona, Valencia, La Coruña, Milan, Internazionale, Roma, Juventus, Porto, Bayer Leverkusen, Bayer de Munique, Werder Bremen, Lyon, Monaco, Paris Saint German, PSV, Celtic, Ajax, Sparta de Praga, Dínamo de Kiev... Tradição e peso não faltam no maior campeonato do mundo. O destaque curioso é o número de brasileiros: 65 jogadores. Apenas os 72 franceses são mais numerosos. Não custa nada lembrar que a Copa dos Campões é na Europa e não conta com nenhum time brasileiro.
Todos os grandes jogadores brasileiros estão nessa competição. Todos mesmo. Até o esquecido Rivaldo vai jogar pelo Olympiacos, da Grécia. Se por um lado os jogadores brasileiros estão em alta, por outro, os times e os campeonatos nacionais estão em baixa. Os regionais já não conservam a importância que tinham antes, o brasileirão segue relativamente bem, mas tem problemas sérios. O número de clubes ainda é elevado, as constantes trocas de jogadores no decorrer do campeonato atrapalham muito, a desorganização e o descaso dos dirigentes estão esvaziando os estádios, e outras mazelas.
Já estou começando a flertar com a opção de adaptar nosso torneio nacional ao calendário europeu. Argentina e Chile (até eles !) já fazem isso há algum tempo. Assim poderíamos coibir essa lambança de jogadores abandonando seus clubes no meio do campeonato, e clubes buscando reforços faltando poucas rodadas para o final. Seria estranho, mas se quisermos acompanhar o futebol mundial e “globalizado” (odeio essa palavra !), essa opção é quase inevitável. Os clubes nacionais agonizam e não conseguem segurar seus jogadores. Vendem craques, promessas e pernas de pau. Pagou, levou. Não tem mais critério técnico. Com uma legislação forte e protecionista, poderíamos, ao menos, tentar segurar os jogadores durante um campeonato inteiro.
Nesse campeonato brasileiro, mais de 120 jogadores já saíram. É isso mesmo, daria para formar 10 times completos. Poderíamos ainda ter Vágner Love, Alex, Luis Fabiano, Diego, Nilmar e muitos outros se tivéssemos legislação e calendário mais inteligentes. Nossos times atuam com jogadores muito jovens, veteranos em fim de carreira e jogadores medíocres; já que os bons estão todos na Europa. O único consolo parece ser as transmissões da Copa dos Campões na TV aberta. Se não podemos ver os brasileiros atuando aqui, pelo menos assistimos seus jogos na Europa.