Corneta Esportiva

Diego Corneta

Há muito tempo que um jogador não era tão decisivo e fundamental em uma conquista como aconteceu agora com o Boca e Riquelme. O Boca não fez uma boa primeira fase e entrou na última rodada como terceiro. Goleou o Bolívar por 7X0 e classificou-se em segundo de seu grupo, no saldo de gols, na raspa do tacho. Nas fases seguintes, os mata-matas, Riquelme sobrou e levou o Boca ao sexto título. Jogou muito contra Vélez, Libertad, Cúcuta e Grêmio. Interessante notar que jogando fora de casa, o Boca perdeu todas as partidas da fase final, exceto a final no Olímpico. Mas no “La Bombonera”, o time engrenava sob a tutela do maestro e fazia muitos gols. Na final contra o Grêmio, o time gaúcho não teve chances. O Boca jogou muito melhor e ganhou as duas partidas. Em dois jogos, Riquelme fez três gols e participou ativamente dos outros dois. O meia argentino sai coroado como o melhor jogador do campeonato. Com as ausências de Kaká e Ronaldinho Gaúcho, Riquelme é o jogador a ser parado na Copa América.

Riquelme matou o Grêmio nas finais: três gols e aula de como proteger a bola.

Não deu!
O Grêmio queria ser campeão da América com Tuta, Tcheco, Lúcio, Patrício e Sandro Goiano. Fala sério! Mano Menezes fez milagre e o time deveria ter saído bem antes, contra Nacional, São Paulo ou Santos.

Adivinhem quem é!
Nota da Folha Online. Um jogador de um grande clube paulistano está disposto a assumir que é gay. O "Fantástico", da Globo, vem negociando com ele uma entrevista exclusiva. Mas os dirigentes do clube e o empresário do jogador são totalmente contra. Acham que isso seria o fim da carreira do rapaz. Contrataram até uma assessoria jurídica. Os comentários estão abertos para votação.

Façam suas apostas
Na Argentina: Riquelme, Messi, Tévez, Cambiasso, Verón, Heinze, Zanetti e Abodanzieri; todos jogadores já consagrados e experientes, todos já disputaram Copa do Mundo. No Brasil: Afonso, Naldo, Maicon, Elano, Doni e Daniel Alves, todos tapa buraco que dificilmente chegarão na próxima Copa; se chegarem será mais por falta de opções do que por méritos técnicos. Pelo menos no papel, a Argentina é mais forte que o Brasil. Mas vale lembrar que há quatro anos atrás, em Lima, a Argentina tinha sua seleção principal e o Brasil seu time “B”. Empataram em 2X2, mas o Brasil de Adriano, Júlio César e Juan levou o título nos pênaltis.