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terça-feira, julho 04, 2006

Além da Imaginação 

Por Anselmo Trompete

Tentei encontrar de todas as maneiras possíveis uma explicação para o fracasso da Seleção Brasileira no jogo contra a França (mais um!). Convulsões, patrocínios, teorias da conspiração, abdução de ET’s, Nike, CBF, VIVO, suborno, etc. Tudo isso passou por minha cabeça. Não, não. Isso de novo não.

Depois de algum tempo pensando, conversei (via MSN) com um amigo. Ele, assim como eu, parecia também tentar entender o que tinha acontecido naquela noite. Sim, nós tínhamos a consciência de que Zidane jogou muito. Sim, sim... também tínhamos certeza de que o Roberto Carlos deveria ter sido trancado dentro do banheiro do hotel.

Acontece que ficamos com uma sensação esquisita. Algo que não dá pra explicar direito. Alguma coisa do tipo daquele seriado “Além da Imaginação”. Parecia que um fato muito estranho, sem pé nem cabeça, aconteceu sem dar nenhuma explicação.

Por mais que o Brasil não vinha jogando um excelente futebol e a França tinha Zidane e Henry, nós éramos favoritos. Disso não há dúvida. Mas no momento que a bola começou a rolar parece que entramos em outra dimensão. Ou um “wormhole”, como diz o físico Stephen Hawking. A Seleção Canarinho estava apática. Nossas maiores estrelas, Ronaldinho Gaúcho e Kaká, pareciam estar em outra galáxia. Ronaldo Gorducho entrou em campo? Bom, em tese seu corpo estava lá, mas sua mente não! O aclamado Juninho Pernambucano chorou durante e hino e nos fez chorar durante o jogo. Roberto Carlos dispensa comentários. Cafu parecia (será a idade?) estar em slow motion. Pára tudo! Pára tudo que eu não estou entendendo nada.

E o lance do gol? Aquilo foi patético! Havia 5 jogadores franceses, sendo que um era um dos maiores artilheiros da Europa, contra 3 brasileiros. Roberto Carlos pára na entrada da área e se apóia nos joelhos enquanto Henry passa por ele para abrir o placar. Esse pseudolateral é um brincalhão (ou farsa mesmo, como diria Diego Corneta)! Só pode!


Sozinho - Onde estaria Ronaldo?

O jogo recomeça e tudo volta como no início da partida. Parreira, que deveria estar em outro espaço-tempo, continua observando a partida como quem vê a novela das oito: mão no queixo e ar “blasé”. Trocaria um pedaço do meu dedinho pra saber o que estaria pensando o nosso técnico.

Mesmo com a tardia entrada de Robinho e Adriano aquele lapso (que já não era tão lapso assim, pois já durava mais de uma hora) de sonolência custava em passar. Barthez, golquíper (boa essa, Tuba) da França fez a partida mais fácil Copa: defendeu UMA bola, aos 45 do segundo tempo e SÓ. “Se colocasse eu no gol da França dava na mesma! Se bem que eu não defenderia esse chute no finalzinho... Mas tomar UM gol só num jogo de quartas de final e contra o BRASIL, tá ótimo”, comentou Pedrão Pistão.

Fim de jogo no Waldstadion, em Frankfurt. Brasil 0 x 1 França. E todos nós parados, em frente à TV. Todos olhando um para a cara do outro com uma interrogação na testa. Se alguém tiver idéia do que aconteceu, por favor, me fale. Porque eu já procurei a resposta em todos os lugares. Ou até onde minha imaginação conseguiu chegar.

1 Comentários:

Depois de 10 minutos do primeiro tempo, eu já gritava "É Penta!", mais que isso, tava na cara que num seria... Toda hora os caras tentavam enfiar a bola no mesmo canto. Acho que as traves estavam mal sinalizadas... Eu que não sei jogar futebol sabia onde marcar o gol melhor que a "seleção".

By Anonymous Anônimo, at terça-feira, 04 julho, 2006  

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1 Cornetadas

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