sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Bastidores da bola
Diego Corneta
Enquanto os campeonatos engrenam e esquentam, o clima ferve nas burocráticas engrenagens de Brasília. Confiram informações sobre o projeto que pode realmente mudar alguma coisa no futebol brasileiro. Todas elas foram retiradas da Folha de São Paulo, o único jornal que está acompanhando a Timemania.
Aviso: Mais uma vez nossos commets estão com pau. Nossos técnicos trabalham dia e noite para solucionar o problema. Descupem-nos pelo transtorno.
Mudança à vista
No Senado, a porcentagem da arrecadação da loteria Timemania dirigida aos clubes deve aumentar para 25%. No projeto de lei que saiu da Câmara, os clubes recebem 22%, e as santas casas, 3%. Mas juristas que analisaram o texto da Timemania afirmam que isso seria inconstitucional.
Sem destino certo
Uma saída para tentar burlar a inconstitucionalidade seria forçar a passagem da verba pelo Fundo Nacional de Saúde antes de chegar às santas casas. Mas, mesmo nesse cenário, argumentam os juristas, a verba não poderia sair carimbada.
Dinheiro para quê?
Oposicionistas à idéia apontam ainda que o próprio conceito está errado. Dizem que os 3% que seriam destinados às santas casas representaria entre R$ 4.000 e R$ 5.000 anuais para cada uma das cerca de 6.000 entidades, quantia tida como ínfima para resolver os problemas.
Escribas
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou Romeu Tuma (PFL-SP) para relator da Timemania na Comissão de Constituição e Justiça. Na comissão seguinte, a de Economia, o relator será o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PTB-RN).
Primeiro passo
Tuma recebeu bem uma reivindicação dos clubes, a de aumentar de 120 para 240 meses o prazo para o pagamento das dívidas. Ontem mesmo já ligou para a Fazenda para agendar data para discutir o tema.
Fila
Há quatro medidas provisórias à frente da Timemania.
Castigo
Em troca do prazo de 180 meses para quitar dívidas, o Ministério da Fazenda impôs contrapartidas aos clubes que aderirem à Timemania. Quem voltar a ficar inadimplente terá o prazo remanescente para o pagamento de seus débitos fiscais reduzido para um terço. Ou seja, quem tivesse um ano para pagar, teria de fazê-lo em quatro meses.
Pacote
As outras exigências são a publicação de balanços unificados de acordo com o padrão do Conselho Nacional de Contabilidade e a apresentação de comprovantes de adimplência quando os times forem se inscrever em competições oficiais. O texto recebeu o aval da Casa Civil.
Vapt-vupt
Cartolas de clubes do Rio estão otimistas com relação à votação do projeto de lei da Timemania nesta semana. Acreditam que pode passar pela Comissão de Constituição e Justiça, o que está previsto para hoje, e pela Comissão de Finanças no mesmo dia.
Correria...
Após a aprovação da Timemania no Senado, funcionários da Caixa Econômica Federal prometeram a cartolas que a loteria já vai funcionar no Brasileiro-2006. Para isso, é necessária a regulamentação, cujo prazo é de seis meses, e também a definição de questões de logística.
Enquanto os campeonatos engrenam e esquentam, o clima ferve nas burocráticas engrenagens de Brasília. Confiram informações sobre o projeto que pode realmente mudar alguma coisa no futebol brasileiro. Todas elas foram retiradas da Folha de São Paulo, o único jornal que está acompanhando a Timemania.
Aviso: Mais uma vez nossos commets estão com pau. Nossos técnicos trabalham dia e noite para solucionar o problema. Descupem-nos pelo transtorno.
Mudança à vista
No Senado, a porcentagem da arrecadação da loteria Timemania dirigida aos clubes deve aumentar para 25%. No projeto de lei que saiu da Câmara, os clubes recebem 22%, e as santas casas, 3%. Mas juristas que analisaram o texto da Timemania afirmam que isso seria inconstitucional.
Sem destino certo
Uma saída para tentar burlar a inconstitucionalidade seria forçar a passagem da verba pelo Fundo Nacional de Saúde antes de chegar às santas casas. Mas, mesmo nesse cenário, argumentam os juristas, a verba não poderia sair carimbada.
Dinheiro para quê?
Oposicionistas à idéia apontam ainda que o próprio conceito está errado. Dizem que os 3% que seriam destinados às santas casas representaria entre R$ 4.000 e R$ 5.000 anuais para cada uma das cerca de 6.000 entidades, quantia tida como ínfima para resolver os problemas.
Escribas
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), indicou Romeu Tuma (PFL-SP) para relator da Timemania na Comissão de Constituição e Justiça. Na comissão seguinte, a de Economia, o relator será o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (PTB-RN).
Primeiro passo
Tuma recebeu bem uma reivindicação dos clubes, a de aumentar de 120 para 240 meses o prazo para o pagamento das dívidas. Ontem mesmo já ligou para a Fazenda para agendar data para discutir o tema.
Fila
Há quatro medidas provisórias à frente da Timemania.
Castigo
Em troca do prazo de 180 meses para quitar dívidas, o Ministério da Fazenda impôs contrapartidas aos clubes que aderirem à Timemania. Quem voltar a ficar inadimplente terá o prazo remanescente para o pagamento de seus débitos fiscais reduzido para um terço. Ou seja, quem tivesse um ano para pagar, teria de fazê-lo em quatro meses.
Pacote
As outras exigências são a publicação de balanços unificados de acordo com o padrão do Conselho Nacional de Contabilidade e a apresentação de comprovantes de adimplência quando os times forem se inscrever em competições oficiais. O texto recebeu o aval da Casa Civil.
Vapt-vupt
Cartolas de clubes do Rio estão otimistas com relação à votação do projeto de lei da Timemania nesta semana. Acreditam que pode passar pela Comissão de Constituição e Justiça, o que está previsto para hoje, e pela Comissão de Finanças no mesmo dia.
Correria...
Após a aprovação da Timemania no Senado, funcionários da Caixa Econômica Federal prometeram a cartolas que a loteria já vai funcionar no Brasileiro-2006. Para isso, é necessária a regulamentação, cujo prazo é de seis meses, e também a definição de questões de logística.
0 Comentários:
0 Cornetadas