sexta-feira, outubro 14, 2005
Bomba-relógio
Diego Corneta
O que aconteceu ontem na Vila Belmiro foi simplesmente ridículo. Todo mundo sabia que o jogo era de altíssimo risco, parece que tinha gente até torcendo por confusões e tragédias. Bom, primeiro vamos ao jogo. O Santos iniciou o jogo bem melhor que o Corinthians, abriu o placar com Cláudio Pittbull, depois de um toque fino do Giovanni. No final do primeiro tempo, o Corinthians melhorou e conseguiu o empate. Foi o primeiro gol do Betão em 98 jogos profissionais. No lance eu até mordi a língua. Comentava com meus amigos: "não adianta levantar bola na área, não tem ninguém para cabecear, quem vai fazer isso, o Betão?" Nem terminei a frase e o Betão já partiu comemorando. O primeiro tempo foi regular, com muitos lances violentos, principalmente no argentino Tévez.
No segundo tempo, a partida estava mais equilibrada, mas continuava violenta. O juiz Cléber Welington Abade nada fazia para coibir os lances mais ríspidos. Nilmar recebeu uma bola na área, passou pelo goleiro e foi claramente derrubado. Um pênalti escandaloso! Até o Jatobá viu que foi pênalti. O juiz hesitou e não marcou. Ameaçou dar um amarelo para o Nilmar e hesitou novamente, talvez sentiu que tinha acabado de errar feio.
No lance seguinte Luizão foi expulso justamente. Entrou e nem tocou na bola, na frente do juiz ele deu duas cotoveladas covardes no Wendel. Depois ainda criou confusão não querendo sair de campo. Já tinha ficado muito decepcionado com o Luizão ao perceber que a paixão dele é o dinheiro e não o futebol. Saiu do Corinthians brigando e sem cumprir o contrato, fez o mesmo com o Grêmio. Quando estava dando a volta por cima, no São Paulo, abandonou (dessa vez amistosamente) o time o foi ganhar um troco no Japão. Ficou alguns meses, rompeu outro contrato, e já estava de volta para o Santos. Mercenário. E ainda se esconde atrás da desculpa "profissionalismo"... O que ele fez ontem foi a gota d'água. O cara não presta. As cotoveladas foram totalmente desnecessárias. Duas. Não tem desculpa. Ou será que vai ser cara-de-pau o suficiente para alegar que foi sem querer? Um lance desses merece uma punição rigorosa. Duas cotoveladas na cara!
Logo depois da expulsão do Luizão, o Santos marcou em uma falha incrível da defesa corintiana. Um cara baixinho marcou de cabeça vindo correndo pelo meio da área! Totalmente livre, nem precisou pular. Dois minutos depois, Nilmar empatou em um lance de puro oportunismo. O Corinthians pressionava e Carlos Alberto mandou uma bomba da trave, no rebote, Nilmar foi empurrado por Zé Elias e o juiz dessa vez marcou o pênalti. Muita reclamação, mas as imagens mostram nitidamente que o Zé Elias desloca o Nilmar usando os braços. Carlos Alberto bateu e desempatou. Na nova saída de bola, o Giovanni botou mais pólvora num jogo que estava prestes a explodir. O cara joga muito, mas vocês já viram ele falando? É muito tímido, gagueja e é também muito burro, não consegue articular três frases na seqüência. Mostrou toda sua burrice ao fazer uma embaixadinha e mandar a bola para a torcida. Inconseqüente, irresponsável. Burro mesmo.
A torcida é o espelho do time. É óbvio. Quando o time joga bem e ganha de goleada, a torcida fica feliz. Óbvio. Quando joga mal e perde, fica brava. Óbvio. Quando o time se mostra nervoso e violento, a torcida tende também a ficar nervosa e violenta. Óbvio. O ato idiota do Giovanni também merece uma punição severa. Foi uma puta falta de respeito com os seus companheiros, com os adversários e incitou a violência nas arquibancadas. Momentos depois, Carlos Alberto recebeu uma bola em condições legais, tinha tudo para fazer o quarto gol. O bandeirinha deu impedimento, o juiz seguiu sua anotação. Com o jogo parado o idiota do goleiro Saulo deu um chute no Carlos Alberto. Discutiram feio. Pronto, a bomba-relógio explodiu.
Desde o começo tenso, tudo se caminhava para o final infeliz. Calos Alberto (o agredido!) foi expulso; Saulo (o agressor!) não tomou nem amarelo. O juiz perdeu de vez o controle do jogo, não restava fazer mais nada. Depois disso foi um festival de invasões, bate-boca e tentativas de agressões. Comemorar a vitória é uma coisa, provocar a torcida é completamente diferente. O Corinthians – que também não tem nenhum santo – saiu de campo provocando a torcida santista. Principalmente Coelho, Carlos Alberto e Fábio Costa. Outro ato irresponsável, idiota e inconseqüente. O time do Corinthians caiu fora com seus 50 seguranças e mais a PM, deixou a bomba no colo dos seus próprios torcedores. Os santistas, que já estavam ensandecidos, ganharam mais ânimo para a violência. Resultado: armaram uma batalha campal na saída da Vila, estavam loucos para bater nos corintianos, no juiz e em quem aparecesse na frente. Fiquei muito chateado com o que aconteceu ontem. Espero que os principais responsáveis (jogadores idiotas dos dois times, juiz horrível, bandeirinhas idem, torcedores idiotas, diretores idiotas e funcionários idiotas) sejam duramente punidos.
O que aconteceu ontem na Vila Belmiro foi simplesmente ridículo. Todo mundo sabia que o jogo era de altíssimo risco, parece que tinha gente até torcendo por confusões e tragédias. Bom, primeiro vamos ao jogo. O Santos iniciou o jogo bem melhor que o Corinthians, abriu o placar com Cláudio Pittbull, depois de um toque fino do Giovanni. No final do primeiro tempo, o Corinthians melhorou e conseguiu o empate. Foi o primeiro gol do Betão em 98 jogos profissionais. No lance eu até mordi a língua. Comentava com meus amigos: "não adianta levantar bola na área, não tem ninguém para cabecear, quem vai fazer isso, o Betão?" Nem terminei a frase e o Betão já partiu comemorando. O primeiro tempo foi regular, com muitos lances violentos, principalmente no argentino Tévez.
No segundo tempo, a partida estava mais equilibrada, mas continuava violenta. O juiz Cléber Welington Abade nada fazia para coibir os lances mais ríspidos. Nilmar recebeu uma bola na área, passou pelo goleiro e foi claramente derrubado. Um pênalti escandaloso! Até o Jatobá viu que foi pênalti. O juiz hesitou e não marcou. Ameaçou dar um amarelo para o Nilmar e hesitou novamente, talvez sentiu que tinha acabado de errar feio.
No lance seguinte Luizão foi expulso justamente. Entrou e nem tocou na bola, na frente do juiz ele deu duas cotoveladas covardes no Wendel. Depois ainda criou confusão não querendo sair de campo. Já tinha ficado muito decepcionado com o Luizão ao perceber que a paixão dele é o dinheiro e não o futebol. Saiu do Corinthians brigando e sem cumprir o contrato, fez o mesmo com o Grêmio. Quando estava dando a volta por cima, no São Paulo, abandonou (dessa vez amistosamente) o time o foi ganhar um troco no Japão. Ficou alguns meses, rompeu outro contrato, e já estava de volta para o Santos. Mercenário. E ainda se esconde atrás da desculpa "profissionalismo"... O que ele fez ontem foi a gota d'água. O cara não presta. As cotoveladas foram totalmente desnecessárias. Duas. Não tem desculpa. Ou será que vai ser cara-de-pau o suficiente para alegar que foi sem querer? Um lance desses merece uma punição rigorosa. Duas cotoveladas na cara!
Logo depois da expulsão do Luizão, o Santos marcou em uma falha incrível da defesa corintiana. Um cara baixinho marcou de cabeça vindo correndo pelo meio da área! Totalmente livre, nem precisou pular. Dois minutos depois, Nilmar empatou em um lance de puro oportunismo. O Corinthians pressionava e Carlos Alberto mandou uma bomba da trave, no rebote, Nilmar foi empurrado por Zé Elias e o juiz dessa vez marcou o pênalti. Muita reclamação, mas as imagens mostram nitidamente que o Zé Elias desloca o Nilmar usando os braços. Carlos Alberto bateu e desempatou. Na nova saída de bola, o Giovanni botou mais pólvora num jogo que estava prestes a explodir. O cara joga muito, mas vocês já viram ele falando? É muito tímido, gagueja e é também muito burro, não consegue articular três frases na seqüência. Mostrou toda sua burrice ao fazer uma embaixadinha e mandar a bola para a torcida. Inconseqüente, irresponsável. Burro mesmo.
A torcida é o espelho do time. É óbvio. Quando o time joga bem e ganha de goleada, a torcida fica feliz. Óbvio. Quando joga mal e perde, fica brava. Óbvio. Quando o time se mostra nervoso e violento, a torcida tende também a ficar nervosa e violenta. Óbvio. O ato idiota do Giovanni também merece uma punição severa. Foi uma puta falta de respeito com os seus companheiros, com os adversários e incitou a violência nas arquibancadas. Momentos depois, Carlos Alberto recebeu uma bola em condições legais, tinha tudo para fazer o quarto gol. O bandeirinha deu impedimento, o juiz seguiu sua anotação. Com o jogo parado o idiota do goleiro Saulo deu um chute no Carlos Alberto. Discutiram feio. Pronto, a bomba-relógio explodiu.
Desde o começo tenso, tudo se caminhava para o final infeliz. Calos Alberto (o agredido!) foi expulso; Saulo (o agressor!) não tomou nem amarelo. O juiz perdeu de vez o controle do jogo, não restava fazer mais nada. Depois disso foi um festival de invasões, bate-boca e tentativas de agressões. Comemorar a vitória é uma coisa, provocar a torcida é completamente diferente. O Corinthians – que também não tem nenhum santo – saiu de campo provocando a torcida santista. Principalmente Coelho, Carlos Alberto e Fábio Costa. Outro ato irresponsável, idiota e inconseqüente. O time do Corinthians caiu fora com seus 50 seguranças e mais a PM, deixou a bomba no colo dos seus próprios torcedores. Os santistas, que já estavam ensandecidos, ganharam mais ânimo para a violência. Resultado: armaram uma batalha campal na saída da Vila, estavam loucos para bater nos corintianos, no juiz e em quem aparecesse na frente. Fiquei muito chateado com o que aconteceu ontem. Espero que os principais responsáveis (jogadores idiotas dos dois times, juiz horrível, bandeirinhas idem, torcedores idiotas, diretores idiotas e funcionários idiotas) sejam duramente punidos.