domingo, julho 10, 2005
BRASIL PENTACAMPEÃO
Por Pedrão Pistão
Neste domingo, a seleção masculina brasileira de VOLEIBOL tornou-se pentacampeã da Liga Mundial de Vôlei, tendo conquistado o título sobre o time da Sérvia-Montenegro (ex-Iugoslávia). Detalhe: jogando na casa do adversário. Foi o terceiro título seguido na competição.
Acho que desde a final da Olimpíada de Atenas não assistia a um jogo da seleção. Do time campeão olímpico, aposentaram-se os experientes Nalbert, Maurício e Giovani. Esses dois últimos já não eram mais titulares, mas ajudavam quando a barra pesava e a situação exigia sangue-frio. Do time que jogou hoje (domingo), estavam em quadra: Ricardinho, Dante, André Nascimento, Rodrigão, Gustavo, Giba e o líbero Serginho.
A partida foi uma aula de voleibol. No primeiro set, a equipe brasileira errou muito, estava desconcentrada e tomou um vareio dos Sérvios. Desse modo, pensei comigo: vai ser um jogo muito difícil, sei não se o Brasil ganha! Se dependesse das minhas previsões para viver, acho que passaria fome. Incrível como o Brasil voltou diferente para o segundo set. Parecia até outro time. Rapidamente, devolveu o ´chocolate` que havia recebido. Partida empatada.
Começa o terceiro set e o time brasileiro segue no mesmo ritmo. Não deixa o adversário jogar. Vence novamente com ampla diferença no placar. No quarto e decisivo set, a situação não se inverteu. Final: Brasil 3 X 1 Sérvia e, melhor, de virada.
Fiquei muito, mas muito impressionado com a eficiência, qualidade e capacidade do Brasil. Bloqueio fortíssimo, inúmeras opções de ataque, e defesa consistente. Dante, André Nascimento e Gustavo jogaram muito. Atacavam do fundo, pelo meio, na saída de rede ... Os sérvios ficaram desnorteados.
Depois do que vi, refleti um pouco, e cheguei à seguinte conclusão: esse time do Brasil de vôlei é um dos melhores de todos os tempos, não só levando-se em conta o vôlei, mas os esportes coletivos em geral.
Os números não mentem. Desde que o técnico Bernardinho (merece um capítulo à parte) assumiu o time, em 2001, após o fiasco da Olimpíada de Sydney um ano antes, foram disputadas 16 competições oficiais. O Brasil obteve 13 títulos e dois vice-campeonatos. Marca das mais significativas. Dos útimos campeonatos, venceu todos: é campeão Mundial, Olímpico e Tri da Liga Mundial.
Pelo que eu me lembre, apenas o time italiano da primeira metade dos anos 90 foi tão bom. Se minha memória não falha, foi bi-campeão mundial e ganhou a Liga, pelo menos, umas quatro vezes. No entanto, faltou o título olímpico àquela geração, liderada pelo atacante Zorzi. Cuba e Rússia já exerceram hegemonias, mas não tão longas e tão vitoriosas.
A explicação para tanto sucesso do time brasileiro eu não tenho, mas arrisco um palpite: Bernardinho. De extrema competência, muita cobrança e rigidez, comandou com pulso firme a ascenção do time masculinho de vôlei. Conseguiu motivar os jogadores, dar padrão de jogo e opções à equipe. E, com uma rotina alucinante de treinamentos, formou uma das melhores equipes de todos os tempos. Parabéns Bernardinho!
Em tempo: Antes de assumir a equipe masculina de vôlei brasileira, Bernardinho já havia conseguido muito sucesso na equipe feminina, obtendo o bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96 e Sydney-00.
Neste domingo, a seleção masculina brasileira de VOLEIBOL tornou-se pentacampeã da Liga Mundial de Vôlei, tendo conquistado o título sobre o time da Sérvia-Montenegro (ex-Iugoslávia). Detalhe: jogando na casa do adversário. Foi o terceiro título seguido na competição.
Acho que desde a final da Olimpíada de Atenas não assistia a um jogo da seleção. Do time campeão olímpico, aposentaram-se os experientes Nalbert, Maurício e Giovani. Esses dois últimos já não eram mais titulares, mas ajudavam quando a barra pesava e a situação exigia sangue-frio. Do time que jogou hoje (domingo), estavam em quadra: Ricardinho, Dante, André Nascimento, Rodrigão, Gustavo, Giba e o líbero Serginho.
A partida foi uma aula de voleibol. No primeiro set, a equipe brasileira errou muito, estava desconcentrada e tomou um vareio dos Sérvios. Desse modo, pensei comigo: vai ser um jogo muito difícil, sei não se o Brasil ganha! Se dependesse das minhas previsões para viver, acho que passaria fome. Incrível como o Brasil voltou diferente para o segundo set. Parecia até outro time. Rapidamente, devolveu o ´chocolate` que havia recebido. Partida empatada.
Começa o terceiro set e o time brasileiro segue no mesmo ritmo. Não deixa o adversário jogar. Vence novamente com ampla diferença no placar. No quarto e decisivo set, a situação não se inverteu. Final: Brasil 3 X 1 Sérvia e, melhor, de virada.
Fiquei muito, mas muito impressionado com a eficiência, qualidade e capacidade do Brasil. Bloqueio fortíssimo, inúmeras opções de ataque, e defesa consistente. Dante, André Nascimento e Gustavo jogaram muito. Atacavam do fundo, pelo meio, na saída de rede ... Os sérvios ficaram desnorteados.
Depois do que vi, refleti um pouco, e cheguei à seguinte conclusão: esse time do Brasil de vôlei é um dos melhores de todos os tempos, não só levando-se em conta o vôlei, mas os esportes coletivos em geral.
Os números não mentem. Desde que o técnico Bernardinho (merece um capítulo à parte) assumiu o time, em 2001, após o fiasco da Olimpíada de Sydney um ano antes, foram disputadas 16 competições oficiais. O Brasil obteve 13 títulos e dois vice-campeonatos. Marca das mais significativas. Dos útimos campeonatos, venceu todos: é campeão Mundial, Olímpico e Tri da Liga Mundial.
Pelo que eu me lembre, apenas o time italiano da primeira metade dos anos 90 foi tão bom. Se minha memória não falha, foi bi-campeão mundial e ganhou a Liga, pelo menos, umas quatro vezes. No entanto, faltou o título olímpico àquela geração, liderada pelo atacante Zorzi. Cuba e Rússia já exerceram hegemonias, mas não tão longas e tão vitoriosas.
A explicação para tanto sucesso do time brasileiro eu não tenho, mas arrisco um palpite: Bernardinho. De extrema competência, muita cobrança e rigidez, comandou com pulso firme a ascenção do time masculinho de vôlei. Conseguiu motivar os jogadores, dar padrão de jogo e opções à equipe. E, com uma rotina alucinante de treinamentos, formou uma das melhores equipes de todos os tempos. Parabéns Bernardinho!
Em tempo: Antes de assumir a equipe masculina de vôlei brasileira, Bernardinho já havia conseguido muito sucesso na equipe feminina, obtendo o bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta-96 e Sydney-00.
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