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segunda-feira, março 14, 2005

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

Rodada sem graça
Santos e Corinthians venceram seus jogos sem encantar e sem muita inspiração. Destaque para a atuação de Tevez, com dois gols e uma assistência. Destaque também para a má pontaria do ataque santista, que desperdiça umas dez chances de gol por jogo. E, ainda por cima, a torcida pega no pé do pacato Oswaldo de Oliveira. Que culpa o técnico tem se os caras não acertam o gol?

Gracinha
Por pouco a gracinha aprontada por Diego Tardelli não custa caro ao São Paulo. Este mesmo jogador já tinha sido taxado de mascarado e também era acusado de fazer corpo mole, comprovou que ainda conserva algumas características, no mínimo, infantis e irresponsáveis. Ele nem de longe possui a técnica de um Marcelinho Carioca ou um Djalminha, que nunca perderam pênalti daquela maneira.

Robin Hood
O Palmeiras ganha do poderoso Santos por 3X1 e perde da combalida Portuguesa por 2X1. O goleiro Marcos acertou ao chamar o time de Robin Hood. Ganha pontos dos grandes para entregá-los aos pequenos.

O que foi aquilo?
Ainda estou atônito com o gol marcado pelo genial Ronaldinho Gaúcho na semana passada contra o Chelsea. Parado na frente de uma parede (quase) intransponível de quatro ou cinco defensores, Ronaldinho sambou, rebolou, ameaçou e logo na abertura da primeira brecha desferiu um chute venenoso, de bico mesmo, mas fazendo uma curva improvável. O goleiro nada pode fazer. Aliás, ninguém entendeu nada. De um lance praticamente morto, o gênio inventou um gol. Pelo momento do jogo (3X1 para o Chelsea), pelas condições do jogo (mata-mata da Copa dos Campeões na casa do adversário), pelo time adversário (a defesa do Chelsea é a menos vazada da Europa), e pela improbabilidade do lance; afirmo que foi um dos maiores gols que eu já vi na vida.

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