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segunda-feira, março 21, 2005

Clássico 

Por Diego Corneta

Corinthians e Palmeiras fizeram um jogo digno e à altura das expectativas do clássico. Um embate com mais de 80 anos, mais de 300 partidas, com dezenas de heróis e vilões, e com histórias mil; merece respeito. Muito respeito.

Respeito por todos os motivos acima citados, respeito pelas tradições dos clubes e, principalmente, pelos torcedores. Foi um grande jogo, muito disputado, tenso e, algumas vezes, até violento. Os jogadores do Palmeiras e o treinador Candinho saíram falando – e justificando – que foram dois gols de bola parada. E daí? Bola parada também faz parte da técnica do jogo e das maneiras de atingir o gol adversário.

O Corinthians jogou muito bem nos 15 minutos iniciais e abriu o placar com Roger, numa cobrança de falta espetacular. Depois, o Palmeiras equilibrou o jogo e o alvinegro esfriou o ímpeto. Aí deu para ver um time que começa a ganhar a feição do técnico Passarella, muito compacto, pegador, e buscando fechar o jogo a partir da intermediária adversária, com os homens de ataque todos dando o primeiro combate. Roger, Carlos Alberto, Tevez e até o Bobô marcaram os jogadores palmeirenses.

No segundo tempo o jogo seguiu sendo ditado pelo Palmeiras, mas Tevez, Roger e companhia seguiam dando muito trabalho nos contra-ataques. Desta vez Fábio Costa não falhou e fez algumas boas intervenções. O banco de reservas parece que acendeu o Gil, e quando ele entrou no jogo, foi decisivo. Fez três ou quatro excelentes jogadas e sofreu o pênalti que definiu a vitória. Mas ainda acho que Tevez e Gil só poderiam jogar juntos com um terceiro atacante, alguém mais finalizador. E este terceiro homem de frente, definitivamente, não é o inoperante – para não dizer inútil – Bobô e, muito menos, o também inoperante – segue a mesma lógica anterior – Jô.

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