quarta-feira, outubro 13, 2004
Amarelinha em foco – parte 1
Por Diego Corneta
Nos dois jogos que a seleção fez recentemente há alguns aspectos que gostaria de destacar. Mesmo contra um time fraco como a Venezuela, quando Kaká, Ronaldo e Ronaldinho se entendem, fica tudo muito mais fácil e belo. Ronaldinho toca a bola com muita precisão e velocidade. Na ocasião, ele não fez nenhum gol, mesmo assim foi importante para a construção da vitória. A enfiada de bola que ele deu para o Zé Roberto, no lance do primeiro gol do Ronaldo, foi primorosa.
Como o time era fraco, os volantes apoiaram e se destacaram. Zé Roberto e Juninho jogaram bem. O fiasco ficou por conta dos laterais, que não subiram. Roberto Carlos, no Real Madrid, parece até outro jogador. Já o caso do Cafu é mais complicado. Não é de hoje que sabemos que o velho capitão não é mais o mesmo. Por mais vigor físico que ele possa ter, sua resistência não o permite atacar e defender durante o jogo todo. O problema sério é que ele não tem um reserva digno.
Juan e Roque Junior falharam em algumas coberturas, mas ainda são os melhores zagueiros que nós temos e devem permanecer na equipe. A dupla (nada) dinâmica Parreira e Zagallo foi bem. Também, contra a Venezuela não há muito como errar. A maior incoerência ficou na escalação do Magrão para o segundo jogo. Juninho se machucou, foi cortado. Elano foi convocado para tapar um buraco e completar o coletivo. Elano está longe de ser um craque, mas é muito melhor que o Magrão. O correto, no meu ponto de vista, seria justamente o contrário. Elano entrando no lugar do Juninho e Magrão sendo chamado para tapar buraco.
Kaká também está de fora e Alex vai entrar no time. Confesso que sou fã do Alex e torço por uma boa apresentação sua. Sei que isso nunca vai acontecer enquanto a dupla (nada) dinâmica estiver no comando. Mas eu gostaria de ver Alex, Ronaldo, Kaká e Ronaldinho juntos. Nem que fosse por um tempo só, contra equipes mais fracas. Parreira poderia ter feito isso no segundo tempo contra a Venezuela, mas para a sua cabeça quadrada e metódica, isso seria inviável, impossível.
Hoje é jogo contra a Colômbia. Amanhã vem a parte 2 do texto. No mesmo local e no mesmo horário. Até logo.
Nos dois jogos que a seleção fez recentemente há alguns aspectos que gostaria de destacar. Mesmo contra um time fraco como a Venezuela, quando Kaká, Ronaldo e Ronaldinho se entendem, fica tudo muito mais fácil e belo. Ronaldinho toca a bola com muita precisão e velocidade. Na ocasião, ele não fez nenhum gol, mesmo assim foi importante para a construção da vitória. A enfiada de bola que ele deu para o Zé Roberto, no lance do primeiro gol do Ronaldo, foi primorosa.
Como o time era fraco, os volantes apoiaram e se destacaram. Zé Roberto e Juninho jogaram bem. O fiasco ficou por conta dos laterais, que não subiram. Roberto Carlos, no Real Madrid, parece até outro jogador. Já o caso do Cafu é mais complicado. Não é de hoje que sabemos que o velho capitão não é mais o mesmo. Por mais vigor físico que ele possa ter, sua resistência não o permite atacar e defender durante o jogo todo. O problema sério é que ele não tem um reserva digno.
Juan e Roque Junior falharam em algumas coberturas, mas ainda são os melhores zagueiros que nós temos e devem permanecer na equipe. A dupla (nada) dinâmica Parreira e Zagallo foi bem. Também, contra a Venezuela não há muito como errar. A maior incoerência ficou na escalação do Magrão para o segundo jogo. Juninho se machucou, foi cortado. Elano foi convocado para tapar um buraco e completar o coletivo. Elano está longe de ser um craque, mas é muito melhor que o Magrão. O correto, no meu ponto de vista, seria justamente o contrário. Elano entrando no lugar do Juninho e Magrão sendo chamado para tapar buraco.
Kaká também está de fora e Alex vai entrar no time. Confesso que sou fã do Alex e torço por uma boa apresentação sua. Sei que isso nunca vai acontecer enquanto a dupla (nada) dinâmica estiver no comando. Mas eu gostaria de ver Alex, Ronaldo, Kaká e Ronaldinho juntos. Nem que fosse por um tempo só, contra equipes mais fracas. Parreira poderia ter feito isso no segundo tempo contra a Venezuela, mas para a sua cabeça quadrada e metódica, isso seria inviável, impossível.
Hoje é jogo contra a Colômbia. Amanhã vem a parte 2 do texto. No mesmo local e no mesmo horário. Até logo.
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