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segunda-feira, julho 19, 2004

Enfim, futebol  

Por Diego Corneta
 
A seleção brasileira enfim apresentou um bom futebol. O jogo contra o México, pelas quartas-de-finais da Copa América, foi nossa melhor partida na competição. Com o Alex acordado fica muito mais fácil. Maicon e Gustavo Nery jogaram muito melhor que nas partidas anteriores. Edu e Renato também.
 
Para quem apostava (como eu e muitos outros) em Luis Fabiano como um possível destaque dessa seleção, está vendo o Adriano roubar a cena e aparecer como o artilheiro da competição. Na cabeça metódica e pragmática de Parreira, o Adriano deve estar ganhando a vaga de “reserva do Ronaldo”. Porém, este fato não o torna melhor que Luis Fabiano. Há alguns dias, o Tostão disse que o Adriano é melhor que os atacantes badalados europeus. Citou Trezeguet e Vieri como exemplos de embuste. Concordo, mas digo novamente que o Adriano não é melhor que o Luis Fabiano. Ainda.
 
O Júlio César está surpreendendo muita gente e vem fazendo uma excelente Copa América. Mas eu ainda não confio naquele goleiro. Na hora do aperto acho que ele pode falhar e/ou perder a cabeça, como já aconteceram algumas vezes no Flamengo. Os jogos finais da Copa América, que devem ser mais tensos e difíceis, podem (ou não) tirar essa desconfiança minha. Já o Juan está jogando o fino e tomara que o Parreira desista do Lúcio e do Edmilson. Roque Júnior, Juan e Luisão são os melhores zagueiros que nós temos.
 
O meio de campo ainda é minha obsessão nessa seleção. O Kléberson joga certinho, mas ele não é meia. Repito, não é. Ele é um volante que sabe tocar e cruzar. Um 4-4-2 mais correto, no meu ver, seria com Renato, Edu, Alex e Diego no meio de campo. Todas as seleções (salvo a Argentina) que jogam contra o Brasil preocupam-se mais em defender do que atacar. Então, para que os três volantes no meio-de-campo ? Diego e Alex, juntos, dariam mais equilíbrio e criatividade ao time. E lá na frente, volto a insistir que dois centroavantes juntos não estão rendendo muito bem. O problema é que os reservas Vagner Love e Ricardo Oliveira também são centroavantes finalizadores. O Love sai mais da área e busca tabelas (como o Romário fazia em sua juventude), mas ele é um centroavante finalizador. Robinho, jogando ao lado de Luis Fabiano (ou Adriano), cairia muito bem nesse time.
 
Schumacher do Vôlei
Bernardinho pilotando a seleção parece o alemão pilotando a Ferrari. Disputou 15 torneios, chegou em 14 finais e ganhou 13. Aproveitamento impecável. O time brasileiro é tão bom que os jogos finais (3X0 contra a Sérvia e Montenegro, e 3X1 contra a Itália) pareceram fáceis, mesmo jogando contra seleções duríssimas. O time brasileiro é favoritíssimo ao ouro olímpico. É esperar para ver.



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