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segunda-feira, abril 19, 2004

Rápidas & Rasteiras 

Por Diego Corneta

São Campeão Caetano
Fui ao jogo final do Paulistão. Ao meu lado estava o amigo, e também colaborador, Pedrão Pistão. O jogo foi fraco. O time do Paulista mostrou-se satisfeito com o segundo lugar. Mostrou-se também covarde. Zetti trocou seis por meia-dúzia, três vezes. Mesmo perdendo e precisando virar, ou ao menos marcar um gol de honra, o técnico não sacou um volante ou um lateral. Tirava atacantes e meias e botava outros. Marcinho, Mineiro e Gilberto jogaram muita bola. Mineiro foi o melhor em campo. Euler também jogou muito bem o primeiro tempo.

Sílvio Luiz
Sílvio Luiz fez três ou quatro defesas dificílimas. Teve uma cabeçada no primeiro tempo que foi mortal. Era uma dessas bolas perigosíssimas, que entram mesmo. Se o Paulista saísse na frente o jogo seria outro, obviamente. Poderia ter sido mais franco e com mais gols. Sempre na condicional, se.

Márcio
Já votei e não vou mudar meu voto. Mas o goleiro do Paulista fez todos os passos da cartilha Rogério Ceni para jovens goleiros. O jovem goleiro, que pertence ao São Paulo, é espalhafatoso e desconjuntado. Leva uns tombos bizarros, pula mais que o necessário, sai da área para falar com o juiz... Teve um momento no segundo tempo que o Márcio foi evitar um escanteio e fez uns rolamentos pavorosos... Medo. Muito medo.

Torcida
Apesar do absurdo dos preços, a torcida compareceu e praticamente lotou o Pacaembu. Quase 30 mil pessoas. O estádio estava bonito, principalmente a parte toda azul. É legal ver famílias inteiras nas arquibancadas. É legal também ver torcidas diferentes andando juntas sem maiores problemas. No final, os torcedores do Paulista saíram do estádio tranqüilamente ao lado dos torcedores azuis. Na arquibancada, tomada pelo São Caetano, perto de mim tinha uma família com uniforme do Paulista. Foram vítimas de normais provocações. Mas ninguém xingou ou agrediu. Ainda vi pessoas cumprimentando o chefe da família pelo vice-campeonato. Parabéns para todos.

Intervalo da FPF
Ridículo, patético, triste. Quem viu o jogo pela TV não acompanhou a emocionante gincana da FPF no intervalo. Sorte de vocês. Era assim: umas dez crianças de idades e tamanhos variados, meninas inclusive, tinham que conduzir a bola por entre uns cones. Depois disso ainda tinham que rodar com a cabeça apoiada sobre um mastro. E por fim, ainda tinham que bater um pênalti. O gol estava coberto por um plástico e só tinham três buracos para a bola entrar. As crianças pequenas não conseguiam nem conduzir a bola, sequer bater um pênalti depois de rodar com a cabeça abaixada. Um dos garotos caiu após girar. Quem são os gênios da FPF que expõem as crianças a um papel ridículo desses ?

Banda Marcial
Antes do jogo, uma Banda Marcial percorreu o entrono do gramado tocando músicas de fanfarra. Legal. Numa final e em qualquer jogo é sempre bom apoiar esse tipo de iniciativa. Essas bandas estão morrendo e encontram nos estádios um palco remanescente. Porém, teve outra banda. Essa composta por músicos mais velhos. Eles tocaram virados para as tribunas, de costas para meu local. Tocaram bem, até música do Roberto Carlos apareceu no repertório. Apenas cometeram a gafe de entoar o hino do São Caetano no momento que a equipe do Paulista era apresentada.

Música da FPF
Socorro !!! A nossa Federação Paulista de Futebol encomendou uma “música” para algum dos nossos grandes compositores sertanejos. Arriscaria dizer que foi o Daniel que gravou, mas as vozes desses caras são todas parecidas. A letra é péssima. Rimas do naipe: “...futebol é amor e emoção, torcida é coração...” Salve-se quem puder !!!

Piada pronta
O CRAC (Clube Recreativo Atlético Catalão) sagrou-se campeão goiano pela segunda vez. Havia conquistado um caneco na década de 60. Qual é o mascote deles ? Um moleque de rua com um cachimbo na mão.

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