segunda-feira, abril 05, 2004
Rápidas & Rasteiras
Por Diego Corneta
Grande final ! Sem os grandes...
Paulista e São Caetano fizeram por merecer e estão na final do torneio estadual. Desde a “final caipira”, em 1990, entre Bragantino X Novorizontino, não se via uma final sem algum time grande da capital. Não estou contando a final de 2002, disputada pelas equipes Santo André e Ituano, pelo simples fato de não ter jogado nenhum time grande. Estavam todos no inchado e extinto Rio-São Paulo.
Memórias da bola
Para quem não se lembra, o “Paulistão” de 2002 chamava-se “Copa Mauro Ramos de Oliveira”. Mauro foi zagueiro e capitão da conquista do Bi-campeonato, em 1962, no Chile. Depois ainda teve uma picaretagem chamada “Supercampeonato Paulista”. O São Paulo venceu o Ituano e sagrou-se “supercampeão paulista”. Foi o último título do tricolor.
São Caetano
Depois do excelente texto do colega Anselmo Trompete, restam poucas coisas para falar do confronto São Caetano X Santos. Tem outra, eu não vi o jogo. Os gols foram todos trabalhados e o Azulão flerta seriamente com o título. Foi muito boa a comparação feita pelo Anselmo entre o Santos de 2002 e o atual São Caetano. Ambos se classificaram no sufoco e cresceram nos jogos certos.
Paulista
O Zetti é desses tipos de jogadores (ex-jogador, no caso) que agradam todas as torcidas. Seja pelo seu carisma, seja pela sua postura sempre digna e correta. Começou treinando a molecada do São Paulo numa Taça São Paulo de Futebol Júnior, fez estágio com o Parreira no Corinthians, assumiu o Paulista e montou uma equipe competitiva e equilibrada. Estudou para isso e fez um trabalho sério. O Paulista está longe de ser uma equipe brilhante e encantadora, mas é um time solidário que joga, como se diz, “nos erros do adversário”.
Santos
Apanhou feio e tomou uma sonora goleada. Pelo que li e ouvi, o Santos não conseguiu jogar. Mesmo assim eles continuam sendo uma grande equipe e ainda são favoritos para disputar os títulos da Libertadores e do Brasileirão.
Palmeiras
Confesso que adorei quando o Lúcio errou o pênalti. Saiu para baladas, tingiu os cabelos, pôs brincos, falou demais... Nada contra, a vida e as atitudes são dele. Espero que o peso da derrota também seja.
Os Outros
No Rio, Vasco X Flamengo. Na Bahia, Bahia X Vitória. No Paraná, Atlético PR X Coritiba. Em Minas, Cruzeiro X Atlético MG. Realmente os demais times dos demais “interiores” estão muito fracos, não fazem frente aos times grandes. Mais um motivo para exaltar Paulista X São Caetano.
Em tempo: Rivelino entra na degola
O “diretor-técnico” Roberto Rivelino ganhava a exorbitante quantia de R$ 35 mil por mês. Na sua rápida passagem pelo Timão ele ganhou muito dinheiro e muitos cabelos brancos. Não fez absolutamente nada. Repito, nada ! Ou melhor, trouxe o Adrianinho através de seu filho, procurador do jogador. Só deu entrevistas e desculpas. Foi um craque, um dos maiores jogadores da história do Corinthians e do Brasil. Mas não deveria ter encarado uma luta que não pode ser vencida. Lutar contra a burrice e a incompetência dos dirigentes é uma batalha contra moinhos-de-vento. Tudo isso por um punhado de moedas.
Grande final ! Sem os grandes...
Paulista e São Caetano fizeram por merecer e estão na final do torneio estadual. Desde a “final caipira”, em 1990, entre Bragantino X Novorizontino, não se via uma final sem algum time grande da capital. Não estou contando a final de 2002, disputada pelas equipes Santo André e Ituano, pelo simples fato de não ter jogado nenhum time grande. Estavam todos no inchado e extinto Rio-São Paulo.
Memórias da bola
Para quem não se lembra, o “Paulistão” de 2002 chamava-se “Copa Mauro Ramos de Oliveira”. Mauro foi zagueiro e capitão da conquista do Bi-campeonato, em 1962, no Chile. Depois ainda teve uma picaretagem chamada “Supercampeonato Paulista”. O São Paulo venceu o Ituano e sagrou-se “supercampeão paulista”. Foi o último título do tricolor.
São Caetano
Depois do excelente texto do colega Anselmo Trompete, restam poucas coisas para falar do confronto São Caetano X Santos. Tem outra, eu não vi o jogo. Os gols foram todos trabalhados e o Azulão flerta seriamente com o título. Foi muito boa a comparação feita pelo Anselmo entre o Santos de 2002 e o atual São Caetano. Ambos se classificaram no sufoco e cresceram nos jogos certos.
Paulista
O Zetti é desses tipos de jogadores (ex-jogador, no caso) que agradam todas as torcidas. Seja pelo seu carisma, seja pela sua postura sempre digna e correta. Começou treinando a molecada do São Paulo numa Taça São Paulo de Futebol Júnior, fez estágio com o Parreira no Corinthians, assumiu o Paulista e montou uma equipe competitiva e equilibrada. Estudou para isso e fez um trabalho sério. O Paulista está longe de ser uma equipe brilhante e encantadora, mas é um time solidário que joga, como se diz, “nos erros do adversário”.
Santos
Apanhou feio e tomou uma sonora goleada. Pelo que li e ouvi, o Santos não conseguiu jogar. Mesmo assim eles continuam sendo uma grande equipe e ainda são favoritos para disputar os títulos da Libertadores e do Brasileirão.
Palmeiras
Confesso que adorei quando o Lúcio errou o pênalti. Saiu para baladas, tingiu os cabelos, pôs brincos, falou demais... Nada contra, a vida e as atitudes são dele. Espero que o peso da derrota também seja.
Os Outros
No Rio, Vasco X Flamengo. Na Bahia, Bahia X Vitória. No Paraná, Atlético PR X Coritiba. Em Minas, Cruzeiro X Atlético MG. Realmente os demais times dos demais “interiores” estão muito fracos, não fazem frente aos times grandes. Mais um motivo para exaltar Paulista X São Caetano.
Em tempo: Rivelino entra na degola
O “diretor-técnico” Roberto Rivelino ganhava a exorbitante quantia de R$ 35 mil por mês. Na sua rápida passagem pelo Timão ele ganhou muito dinheiro e muitos cabelos brancos. Não fez absolutamente nada. Repito, nada ! Ou melhor, trouxe o Adrianinho através de seu filho, procurador do jogador. Só deu entrevistas e desculpas. Foi um craque, um dos maiores jogadores da história do Corinthians e do Brasil. Mas não deveria ter encarado uma luta que não pode ser vencida. Lutar contra a burrice e a incompetência dos dirigentes é uma batalha contra moinhos-de-vento. Tudo isso por um punhado de moedas.