quinta-feira, abril 01, 2004
Erros e acertos da nossa Seleção
Por Diego Corneta
Quem teve paciência para assistir o horrível jogo entre Paraguai X Brasil, pelas eliminatórias da Copa, na quarta-passada, perdeu um precioso tempo. Provavelmente também ficou muito irritado. O jogo foi péssimo, algo como 22 vacas loucas soltas no gramado. Socorro !
O esquema tático adotado já provoca dúvidas e desconfiança. O 4-3-3, jogado de uma forma muito defensiva, me parece um equivoco. Vou tentar explicar meu ponto de vista. Os dois zagueiros são medianos, diria que o Roque Junior é um pouco melhor que o Lúcio, mas ele está sem ritmo, pois é banco no seu time na Itália. Os dois laterais sempre ficam para proteger a zaga. Cafu pouco apoiou, e Roberto Carlos apóia muito, mas sem qualidade e sem competência. No primeiro tempo ele deu quatro chutes ao gol, errou todos. Continua com um péssimo aproveitamento nos seus chutes. Na defesa ele joga muito bem, pois é rápido e sabe desarmar.
Gilberto Silva joga apenas para marcar. Fica praticamente fixo na frente dos dois zagueiros, um verdadeiro cão de guarda. E isso ele faz muito bem. Os dois “meias” Zé Roberto e Renato estão jogado fora de suas posições e se confundem no meio de campo. Ambos jogam muito bem de segundo volante, mas não são meias. Fazem poucas jogadas com os laterais, que por sua vez, também não procuram fazerem jogadas com eles. Quem não se lembra de ótimas duplas como Júnior e Alex, no Palmeiras, e Kléber e Ricardinho, no Corinthians ? Eles tabelavam, trocavam de posições, faziam “overlaps”, enfim, jogavam muito bem. Isso não acontece na seleção e com esses jogadores, dificilmente acontecerá.
O ataque é privilegiado. Conta com três jogadores excepcionais, Kaká, e os dois Ronaldos. Porém, inexplicavelmente, o ataque não marca gols ! E pior, criam poucas chances de gols. Contra o Paraguai, eles me pareceram individualistas, não tocaram bolas uns para os outros. Precisam ser mais solidários e objetivos. Vejam, por exemplo, o time do Santos. No primeiro jogo contra o São Caetano eles criaram 38 chances de gols ! Perderam 35 e marcaram três. Evidentemente será muito difícil o Brasil dar 38 chutes no gol num único jogo. Todos seus adversários jogam fechadinhos, armam um verdadeiro ferrolho. Mas isso não justifica uma atuação medíocre, burocrática e tediosa. Faltou criatividade e fantasia.
Posso estar errado, mas se eu fosse o técnico, faria o time do Brasil atuar no bom e velho 4-4-2. Atrás: dois zagueiros firmes (Alex e Luisão), dois laterais versáteis (Mancini e mais um na esquerda, não consigo definir um nome...). No meio: dois volantes (um carregador de piano, o Gilberto Silva), e outro mais fino, que saiba sair jogando e apoiar (Renato); dois meias (Alex e Kaká, ou Alex e Ronaldinho). Na frente: Ronaldo e mais um. Poderia ser Ronaldo e Luis Fabiano, Ronaldo e Ronaldinho ou Ronaldo e Kaká. Com o Ronaldinho e o Kaká em campo, eles poderiam trocar de posições freqüentemente. Alternar do ataque para a meia, exatmamente como fazem em seus respectivos clubes. Ambos são criativos e finalizam muito bem. Para o banco, Juninho Pernambucano e Felipe poderiam entrar no lugar de um dos volantes quando o placar estivesse adverso. Denílson também é sempre um ótima opção para entrar e botar fogo no jogo. Mas tudo isso são apenas possibilidades. Palavras, palavras, palavras...
Quem teve paciência para assistir o horrível jogo entre Paraguai X Brasil, pelas eliminatórias da Copa, na quarta-passada, perdeu um precioso tempo. Provavelmente também ficou muito irritado. O jogo foi péssimo, algo como 22 vacas loucas soltas no gramado. Socorro !
O esquema tático adotado já provoca dúvidas e desconfiança. O 4-3-3, jogado de uma forma muito defensiva, me parece um equivoco. Vou tentar explicar meu ponto de vista. Os dois zagueiros são medianos, diria que o Roque Junior é um pouco melhor que o Lúcio, mas ele está sem ritmo, pois é banco no seu time na Itália. Os dois laterais sempre ficam para proteger a zaga. Cafu pouco apoiou, e Roberto Carlos apóia muito, mas sem qualidade e sem competência. No primeiro tempo ele deu quatro chutes ao gol, errou todos. Continua com um péssimo aproveitamento nos seus chutes. Na defesa ele joga muito bem, pois é rápido e sabe desarmar.
Gilberto Silva joga apenas para marcar. Fica praticamente fixo na frente dos dois zagueiros, um verdadeiro cão de guarda. E isso ele faz muito bem. Os dois “meias” Zé Roberto e Renato estão jogado fora de suas posições e se confundem no meio de campo. Ambos jogam muito bem de segundo volante, mas não são meias. Fazem poucas jogadas com os laterais, que por sua vez, também não procuram fazerem jogadas com eles. Quem não se lembra de ótimas duplas como Júnior e Alex, no Palmeiras, e Kléber e Ricardinho, no Corinthians ? Eles tabelavam, trocavam de posições, faziam “overlaps”, enfim, jogavam muito bem. Isso não acontece na seleção e com esses jogadores, dificilmente acontecerá.
O ataque é privilegiado. Conta com três jogadores excepcionais, Kaká, e os dois Ronaldos. Porém, inexplicavelmente, o ataque não marca gols ! E pior, criam poucas chances de gols. Contra o Paraguai, eles me pareceram individualistas, não tocaram bolas uns para os outros. Precisam ser mais solidários e objetivos. Vejam, por exemplo, o time do Santos. No primeiro jogo contra o São Caetano eles criaram 38 chances de gols ! Perderam 35 e marcaram três. Evidentemente será muito difícil o Brasil dar 38 chutes no gol num único jogo. Todos seus adversários jogam fechadinhos, armam um verdadeiro ferrolho. Mas isso não justifica uma atuação medíocre, burocrática e tediosa. Faltou criatividade e fantasia.
Posso estar errado, mas se eu fosse o técnico, faria o time do Brasil atuar no bom e velho 4-4-2. Atrás: dois zagueiros firmes (Alex e Luisão), dois laterais versáteis (Mancini e mais um na esquerda, não consigo definir um nome...). No meio: dois volantes (um carregador de piano, o Gilberto Silva), e outro mais fino, que saiba sair jogando e apoiar (Renato); dois meias (Alex e Kaká, ou Alex e Ronaldinho). Na frente: Ronaldo e mais um. Poderia ser Ronaldo e Luis Fabiano, Ronaldo e Ronaldinho ou Ronaldo e Kaká. Com o Ronaldinho e o Kaká em campo, eles poderiam trocar de posições freqüentemente. Alternar do ataque para a meia, exatmamente como fazem em seus respectivos clubes. Ambos são criativos e finalizam muito bem. Para o banco, Juninho Pernambucano e Felipe poderiam entrar no lugar de um dos volantes quando o placar estivesse adverso. Denílson também é sempre um ótima opção para entrar e botar fogo no jogo. Mas tudo isso são apenas possibilidades. Palavras, palavras, palavras...
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