quarta-feira, março 17, 2004
Rápidas & Rasteiras
Por Diego Corneta
Seedorf revistado
“E o Seedorf é uma lenda, um jogador confuso e displicente. Não marca direito, não arma direito, finaliza mal e raramente faz gols. Para um meia, ele é muito meia boca.” Essa frase, escrita por mim numa coluna anterior, ainda é válida. Não foram os dois gols que o Seedorf marcou contra a Juventus que mudariam minha opinião. Os números e as estatísticas são artimanhas costumeiras para mascarar e distorcer a realidade. Ainda assim, para os mais céticos, para aqueles que crêem mais em números do que na realidade, aí vão os números extraídos do site www.acmilan.com. 48 jogos e 7 gols pelo Milan na temporada 2002/03. 282 jogos por outros times (Ajax, Sampdoria, Real Madrid, Internazionale) e 37 gols, desde a temporada 1992/93, quando iniciou no Ajax. Infelizmente me faltam dois dados, seus números pela seleção holandesa (ele nasceu no Suriname, uma ex-colônia holandesa, e joga pela Holanda); e seus números nessa atual temporada, pelo Milan. Porém, duvido muito que esses números que faltam vão alterar o resultado final, muito mediano. Portanto, minha afirmação ainda está em pé, para uma meia, ele é muito meia boca.
Mais de um gol no mesmo jogo
Vale lembrar também que muitos jogadores medianos já balançaram a rede por mais de uma vez numa mesma partida. Lembram (95 ? 96 ? Me ajudem, por favor) de um Corinthians 0 X 3 Palmeiras ? Foram 3 gols do Magrão, aquele centro-avante grandalhão e desajeitado, passou recentemente pelo São Caetano e, se não me engano, está no Japão. Mirandinha, Oséias, Didi, e até o Junior Baiano já marcaram mais de um gol numa mesma partida. E a história nos prova que esse fato isolado não foi suficiente para melhorar seus fracos desempenhos dentro das quatro linhas.
Um Zinho muito piorado
Aqui no Brasil, infelizmente não vemos jogos europeus com tanta freqüência. Não vi mais que 20 jogos do Seedorf. Isso contando Real Madrid, seleção da Holanda, Internazionale e Milan. Mas também não vi mais que 20 jogos de muitos outros jogadores que admiro muito. Nunca, repito, nunca vi uma grande atuação do badalado meia rastafári. Seu posicionamento e sua movimentação em campo são muito confusos. Guardadas as devidas proporções, me lembra o perdido Zinho da Copa de 94, que não sabia se marcava a lateral, nas costas do Leonardo/Branco, não sabia se marcava pelo meio, não sabia se apoiava, etc. Resolveu seus problemas tocando muito de lado e girando feito uma enceradeira. Seedorf é a mesma coisa, pega a bola, não sabe se conduz, não sabe se toca rápido. Corre muito e produz pouco. Se há um quesito em que ele se destaca, é no preparo físico. Realmente ele é vigoroso e corre os 90 minutos, assim ele aparece no jogo. Mas correria não é sinônimo de bom futebol. Afunila muito pelo meio do campo e se movimenta pouco para os lados. Joga basicamente numa faixa que vai de uma intermediária a outra, quase sempre pelo meio, e raramente aparece na área para finalizar. Enfim, um meia limitado e meia boca.
Piada Pronta
Arnaldo César Coelho foi comprar um sapato numa loja de um shopping carioca. Escolheu um modelo que custava R$ 120,00 à vista, ou três parcelas de R$ 40,00. Depois de muita insistência em pagar à vista e ter algum desconto, o vendedor, muito irônico, respondeu: “Arnaldo, a regra é clara...”
Seedorf revistado
“E o Seedorf é uma lenda, um jogador confuso e displicente. Não marca direito, não arma direito, finaliza mal e raramente faz gols. Para um meia, ele é muito meia boca.” Essa frase, escrita por mim numa coluna anterior, ainda é válida. Não foram os dois gols que o Seedorf marcou contra a Juventus que mudariam minha opinião. Os números e as estatísticas são artimanhas costumeiras para mascarar e distorcer a realidade. Ainda assim, para os mais céticos, para aqueles que crêem mais em números do que na realidade, aí vão os números extraídos do site www.acmilan.com. 48 jogos e 7 gols pelo Milan na temporada 2002/03. 282 jogos por outros times (Ajax, Sampdoria, Real Madrid, Internazionale) e 37 gols, desde a temporada 1992/93, quando iniciou no Ajax. Infelizmente me faltam dois dados, seus números pela seleção holandesa (ele nasceu no Suriname, uma ex-colônia holandesa, e joga pela Holanda); e seus números nessa atual temporada, pelo Milan. Porém, duvido muito que esses números que faltam vão alterar o resultado final, muito mediano. Portanto, minha afirmação ainda está em pé, para uma meia, ele é muito meia boca.
Mais de um gol no mesmo jogo
Vale lembrar também que muitos jogadores medianos já balançaram a rede por mais de uma vez numa mesma partida. Lembram (95 ? 96 ? Me ajudem, por favor) de um Corinthians 0 X 3 Palmeiras ? Foram 3 gols do Magrão, aquele centro-avante grandalhão e desajeitado, passou recentemente pelo São Caetano e, se não me engano, está no Japão. Mirandinha, Oséias, Didi, e até o Junior Baiano já marcaram mais de um gol numa mesma partida. E a história nos prova que esse fato isolado não foi suficiente para melhorar seus fracos desempenhos dentro das quatro linhas.
Um Zinho muito piorado
Aqui no Brasil, infelizmente não vemos jogos europeus com tanta freqüência. Não vi mais que 20 jogos do Seedorf. Isso contando Real Madrid, seleção da Holanda, Internazionale e Milan. Mas também não vi mais que 20 jogos de muitos outros jogadores que admiro muito. Nunca, repito, nunca vi uma grande atuação do badalado meia rastafári. Seu posicionamento e sua movimentação em campo são muito confusos. Guardadas as devidas proporções, me lembra o perdido Zinho da Copa de 94, que não sabia se marcava a lateral, nas costas do Leonardo/Branco, não sabia se marcava pelo meio, não sabia se apoiava, etc. Resolveu seus problemas tocando muito de lado e girando feito uma enceradeira. Seedorf é a mesma coisa, pega a bola, não sabe se conduz, não sabe se toca rápido. Corre muito e produz pouco. Se há um quesito em que ele se destaca, é no preparo físico. Realmente ele é vigoroso e corre os 90 minutos, assim ele aparece no jogo. Mas correria não é sinônimo de bom futebol. Afunila muito pelo meio do campo e se movimenta pouco para os lados. Joga basicamente numa faixa que vai de uma intermediária a outra, quase sempre pelo meio, e raramente aparece na área para finalizar. Enfim, um meia limitado e meia boca.
Piada Pronta
Arnaldo César Coelho foi comprar um sapato numa loja de um shopping carioca. Escolheu um modelo que custava R$ 120,00 à vista, ou três parcelas de R$ 40,00. Depois de muita insistência em pagar à vista e ter algum desconto, o vendedor, muito irônico, respondeu: “Arnaldo, a regra é clara...”
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