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segunda-feira, março 22, 2004

Nesses eu não boto fé. 

por Anselmo Trompete

Antes de tudo deixarei bem claro que estarei expressando aqui uma opinião FUTEBOLÍSTICA que não tem nada a ver com racismo ou qualquer outra forma de discriminação.

Meu amigo Diego Corneta já dizia:

“O futebol é o esporte mais democrático do mundo”.

E é verdade. Segundo meu companheiro de esculhambadas, o futebol é o único esporte que poderia ter uma diversidade tão grande raças e esteriótipos. Altos, baixos, gordos, magros, negros, pardos, brancos,orientais e até índios, já foram flagrados jogando bola. Garrincha com suas pernas tortas, Neto com uns quilos à cima do peso, Romário com 1,65m só poderiam ter um esporte em comum: o futebol.
Para os engraçadinhos de plantão já vou ratificando que estou falando dos esportes coletivos. Nem venham com comentários do tipo:

“Ah.... eles poderiam muito bem jogar dominó ou sinuca...”


No entanto, em algumas posições eu ainda tenho um certo, digamos, preconceito.

Goleiros

Sabem aqueles arqueiros sul-americanos de cabelo cumprido com faixinha na testa? Então. É só ver um daqueles embaixo do travessão do time adversário para o meu sorriso ir de orelha à orelha. Higuita, Danrlei e aquele goleirinho da LDU não me passam segurança alguma! Eu, se fosse técnico, mandaria o cara raspar a jaca ou o deixaria como 3º goleiro.Ah! Não precisar ser necessariamente “sul-americano”. É só lembrarmos do inglês David Seaman.
Também não sei porque não curto goleiros negros. Ou vai dizer que você bota a mão fogo pelo Wágner (ex-Botafogo) e Élton (ex-Vasco)? Fiquei sabendo que eu não sou o único com esse “pé atrás”. Essa fobia nasceu após a tragédia da Copa de 50, quando o Barbosa foi injustamente culpado pela derrota brasileira. O engraçado é que fiquei sabendo disso DEPOIS de ter essa opinião.

Exceção: Dida, que é o melhor goleiro brasileiro na atualidade.

Laterais

Ou “alas”, tanto faz. O certo é que eu não vou com a cara dos grandalhões. Lembram do Vítor, André Luiz e Paulo Roberto, todos ex-Corinthians? O Vítor tinha uma sorte descomunal .O André Luiz rendia muito mais no meio-campo. O Paulo Roberto não rendia em nenhuma posição. O fato é que todos eram mais altos que a média.

Exceções: Zé Maria e Carlos Alberto Torres.

Zagueiros

Aqui eu não gosto de baixinhos. Não sei porque cargas d’água eu acho que o os números “3” e “4” não ficam bem em jogadores como o Válber.

Exceção: Marcelo Djean. Foi um dos melhores zagueiros que eu vi jogar no Timão. Pena que ele é mais lembrado por ter tomado meia dúzia de dribles do Muller do que os milhares de desarmes que fez quando defendia o Corinthians e depois o Cruzeiro.

Volantes

Posição EXCLUSIVA dos negões. Independente do porte físico, origem, etc. Aqui só pode jogar crioulo. Caso falte algum, podemos substituí-lo por um moreninho (Mauro Silva ou Biro-Biro). Se eu vejo um branquelo com a camisa “5” já fico desconfiado. Pintado, Dinho, Galeano, Marcelinho Paulista, Gallo e CIA não deveriam SEQUER ter jogado bola.

Exceção: Zé Elias e Dunga. O primeiro teve uma ótima passagem pelo Corinthians. Já o Dunga, junto com o Mauro Silva, carregaram o piano na Copa do Mundo de 1994.

Ainda não tenho uma opinão formada em relação aos jogadores de ataque. Assim que tiver, prometo que deixarei registrado aqui meu ponto de vista.

Peço desculpas por ter usado tantas “exceções corintianas”. Mas ficarei muito feliz se vc, torcedor rival, me mostrar outros exemplos.


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